E Deus o tomou para si
Com imensa tristeza compartilho a notícia do falecimento do querido Elben Lenz César. Um homem de Deus, piedoso, humilde, simples, profundo, comedido, sensato, alegre, engraçado, amigo, pastor, conselheiro, professor, orientador, apoiador, apaixonado pelo Reino de Deus, evangelista, missionário, bíblico, ético… Tive o privilégio, como outros, de usufruir de sua generosa amizade, bem como da convivência com sua preciosa família.
Essa foto tiramos em nosso último encontro, em maio desse ano, em sua residência, na cidade de Viçosa. Fomos visitar o casal. Dona Deja recuperava-se de uns problemas de saúde. Ele, sempre animado, nos contou detalhes de sua recente passagem por São Tomé das Letras, que depois virou matéria de capa da Ultimato. Depois, conversamos um pouco na sua enorme biblioteca, meio bagunçada, mas riquíssima de preciosidades históricas. Ali diariamente ele escrevia seus artigos, livros e sermões à lápis. Concluindo a visita descemos as escadas e nos mostrou com grande expectativa a construção de onde seriam as novas instalações do seu escritório. Conversamos, rimos, sonhamos, oramos juntos. Um encontro inesquecível.
Hoje o Supremo Pastor o levou, o tomou para Si. Nesse momento, sobre a mesa do escritório, repousam inúmeros projetos que o visionário Elben ainda ansiava realizar. Seus sonhos de servir a Jesus, seu Senhor, jamais se estancaram, mesmo durante uma inesperada depressão que o afligiu por uns tempos. Os sonhos eram tantos e tão intensos que a família precisou intervir em alguns momentos, porque o peso da idade não o conseguia conter.
Confesso que me sinto órfão, como tantos nesse momento. Mas, ao mesmo tempo, absolutamente convicto de que em breve nos encontraremos, no reino vindouro. A morte e a ressurreição de Cristo nos dão a certeza disso. Essa é a mensagem de esperança do Evangelho. E essa era a mensagem que o Reve insistentemente pregava:
“A respeito do evento relacionado com a ressurreição dos crentes, diz-se que “o último inimigo a ser destruído é a morte” (1Co 15.26). A morte é a última pedra de dominó a cair. Quando virmos os outros inimigos de Deus e do homem caírem, poderemos estar certos, absolutamente certos, que o último também vai cair!”
Rev. Elben Lenz César em “Refeições Diárias no partir do pão e nas orações”, Ed Ultimato, página 18.