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- 17 de julho de 2015
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Vocação e fome de viver
O assunto vocação não se restringe à juventude, mas no caso dos jovens a questão é vital. É nesta fase da vida que eles fazem suas escolhas e precisam entender melhor o seu papel no mundo, na Igreja, no reino de Deus – o que necessariamente passa pelo entendimento de sua vocação. Isso lhes dá propósito, sentido e fome de viver!
Vocação é aquilo que somos chamados a ser e a realizar, como pessoas, tanto coletiva como individualmente.
A edição 355, de julho-agosto, da revista Ultimato foi enviada no fim de junho aos leitores, e a partir de agora também está disponível (exclusivamente aos assinantes) no Portal Ultimato. O seu tema de capa não traz fórmulas mágicas sobre vocação, mas tenta nos colocar num “mirante”, em um cenário maior, mais teocêntrico, para então, “descermos” até aos lugares específicos do chamado de Deus e servi-lo com integridade, perseverança, obediência e paixão. Você vai conhecer alguns testemunhos de quem descobriu sua vocação.
Nesta edição você também vai encontrar um infográfico bem didático que nos transporta para este “mirante”. De lá, dá para ver muita coisa!
O leitor ainda poderá ler artigos relacionados ao tema de capa (como a reportagem do “mineiro do cara de matuto” no Encontro de Jovens Vocare em Maringá, PR), mas também artigos sobre outros assuntos, como: a visão cristã do trabalho, a midiotização da família, a profundidade da oração e uma entrevista com a missionária que “viu muito sofrimento na Angola”.
Além disso, leia as cartas dos leitores, frases, números e as seções Mais Que Notícias, Conexões e Ultimatooonline.
Aproveite. Ultimato 355 está no ar!
Para começar, disponibilizamos a seguir a Carta ao Leitor desta edição:
***
Vocação para toda a vida
Sabe-se que muitas pessoas aceitaram o chamado de Deus para servi-lo em diversas frentes quando ainda eram jovens. Mas, se é na juventude que tomam a decisão, é para a vida toda que o fazem!
Elisabeth Elliot, falecida no dia 15 de junho de 2015, aos 88 anos, relata em “Através dos Portais do Esplendor” uma das mais conhecidas histórias de missões. No dia 7 de janeiro de 1956, cinco jovens missionários foram mortos no interior da selva equatoriana, deixando cinco jovens viúvas (entre elas Elisabeth) e cinco órfãos. Os cinco rapazes tinham entre 28 e 32 anos. Foram criados no evangelho e a certa altura da infância ou da adolescência assumiram seu compromisso pessoal com Jesus e, mais tarde, a convocação específica para trabalhar entre indígenas. Mesmo viúva, Elisabeth continuou esse ministério por vários anos. Depois tornou-se escritora e palestrante.
Em 1644, com a idade de 16 anos, o português João Ferreira de Almeida abraçou a Reforma na Holanda. Como missionário da Igreja Reformada Holandesa na Ásia, ele traduziu a Bíblia, diretamente do hebraico e do grego, para a língua portuguesa, sendo esta ainda a versão mais lida no mundo lusófono.
Nascido em lar evangélico, o escocês Robert Kalley abandonou a igreja e descambou no ateísmo quando estudante de medicina. Em 1835, com a idade de 26 anos, converteu-se ao evangelho e tornou-se médico missionário, na Ilha da Madeira e no Brasil, onde foi o pioneiro da Igreja Congregacional.
Fábio Ikedo, 52, morando atualmente no Japão, é médico. Os valores ensinados pelos pais na infância -- integridade, honestidade e respeito ao próximo -- e o encontro com o significado do perdão de Cristo na juventude diferenciam até hoje os relacionamentos e o atendimento clínico oferecido aos seus pacientes.
Formada em artes plásticas, Márcia Macedo d’Haese, 57, participou junto com seu esposo, na década de 1970, da fundação de Artes Visuais Cristãs, um ministério que pretendia levar às crianças brasileiras material cristão nacional de qualidade. É autora da Turminha Mig&Meg e de roteiros, canções, ilustrações e personagens divulgados em todo o Brasil.
Bráulio Craveiro Filho, 62, quando estudante de engenharia, participou da Aliança Bíblica Universitária (ABU) e descobriu que poderia fazer o que gostava -- empreender -- para atuar no mundo “secular” e manifestar a vontade de Deus. Ele utiliza o seu negócio para contribuir de forma direta para o trabalho da igreja e das missões e para sinalizar o reino de Deus nas oportunidades comerciais e empresariais.
Que Deus continue levantando homens e mulheres, jovens, adultos e crianças para responderem em amor ao chamado para, sobretudo, seguir a Jesus.
Elben César e Klênia Fassoni
Leia também
Qual o sonho da “geração smartphone”?
Nossa identidade, nossa vocação
A Hora e a Vez dos Leigos
Chamado Radical
Eu, um missionário?
Foto: freeimages.com/photo/man-jump-with-portfolio-1430307
Vocação é aquilo que somos chamados a ser e a realizar, como pessoas, tanto coletiva como individualmente.
A edição 355, de julho-agosto, da revista Ultimato foi enviada no fim de junho aos leitores, e a partir de agora também está disponível (exclusivamente aos assinantes) no Portal Ultimato. O seu tema de capa não traz fórmulas mágicas sobre vocação, mas tenta nos colocar num “mirante”, em um cenário maior, mais teocêntrico, para então, “descermos” até aos lugares específicos do chamado de Deus e servi-lo com integridade, perseverança, obediência e paixão. Você vai conhecer alguns testemunhos de quem descobriu sua vocação.
Nesta edição você também vai encontrar um infográfico bem didático que nos transporta para este “mirante”. De lá, dá para ver muita coisa!
O leitor ainda poderá ler artigos relacionados ao tema de capa (como a reportagem do “mineiro do cara de matuto” no Encontro de Jovens Vocare em Maringá, PR), mas também artigos sobre outros assuntos, como: a visão cristã do trabalho, a midiotização da família, a profundidade da oração e uma entrevista com a missionária que “viu muito sofrimento na Angola”.
Além disso, leia as cartas dos leitores, frases, números e as seções Mais Que Notícias, Conexões e Ultimatooonline.
Aproveite. Ultimato 355 está no ar!
Para começar, disponibilizamos a seguir a Carta ao Leitor desta edição:
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Vocação para toda a vida
Sabe-se que muitas pessoas aceitaram o chamado de Deus para servi-lo em diversas frentes quando ainda eram jovens. Mas, se é na juventude que tomam a decisão, é para a vida toda que o fazem!
Elisabeth Elliot, falecida no dia 15 de junho de 2015, aos 88 anos, relata em “Através dos Portais do Esplendor” uma das mais conhecidas histórias de missões. No dia 7 de janeiro de 1956, cinco jovens missionários foram mortos no interior da selva equatoriana, deixando cinco jovens viúvas (entre elas Elisabeth) e cinco órfãos. Os cinco rapazes tinham entre 28 e 32 anos. Foram criados no evangelho e a certa altura da infância ou da adolescência assumiram seu compromisso pessoal com Jesus e, mais tarde, a convocação específica para trabalhar entre indígenas. Mesmo viúva, Elisabeth continuou esse ministério por vários anos. Depois tornou-se escritora e palestrante.
Em 1644, com a idade de 16 anos, o português João Ferreira de Almeida abraçou a Reforma na Holanda. Como missionário da Igreja Reformada Holandesa na Ásia, ele traduziu a Bíblia, diretamente do hebraico e do grego, para a língua portuguesa, sendo esta ainda a versão mais lida no mundo lusófono.
Nascido em lar evangélico, o escocês Robert Kalley abandonou a igreja e descambou no ateísmo quando estudante de medicina. Em 1835, com a idade de 26 anos, converteu-se ao evangelho e tornou-se médico missionário, na Ilha da Madeira e no Brasil, onde foi o pioneiro da Igreja Congregacional.
Fábio Ikedo, 52, morando atualmente no Japão, é médico. Os valores ensinados pelos pais na infância -- integridade, honestidade e respeito ao próximo -- e o encontro com o significado do perdão de Cristo na juventude diferenciam até hoje os relacionamentos e o atendimento clínico oferecido aos seus pacientes.
Formada em artes plásticas, Márcia Macedo d’Haese, 57, participou junto com seu esposo, na década de 1970, da fundação de Artes Visuais Cristãs, um ministério que pretendia levar às crianças brasileiras material cristão nacional de qualidade. É autora da Turminha Mig&Meg e de roteiros, canções, ilustrações e personagens divulgados em todo o Brasil.
Bráulio Craveiro Filho, 62, quando estudante de engenharia, participou da Aliança Bíblica Universitária (ABU) e descobriu que poderia fazer o que gostava -- empreender -- para atuar no mundo “secular” e manifestar a vontade de Deus. Ele utiliza o seu negócio para contribuir de forma direta para o trabalho da igreja e das missões e para sinalizar o reino de Deus nas oportunidades comerciais e empresariais.
Que Deus continue levantando homens e mulheres, jovens, adultos e crianças para responderem em amor ao chamado para, sobretudo, seguir a Jesus.
Elben César e Klênia Fassoni
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