Palavra do leitor
- 17 de maio de 2023
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Lutando contra a incredulidade
" ...Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade." - Marcos 9.24
Nossa caminhada constantemente lutará entre a crença e a descrença no Senhor. Há dias em que uma atitude de fé se expressa facilmente, outros, porém, em que nos sentimos as pessoas mais incrédulas do mundo. Ainda assim, apesar da realidade atuante dessa condição, Jesus não nos dá a escolha de pautarmos nosso caminho senão na fé, já que sem ela é impossível agradar a Deus (Hebreus 11.6).
É bem provável que isso não mude até que Cristo volte ou nos chame pra estar com ele. Portanto, enquanto ainda estamos em processo de santificação, uma boa alternativa é aprender com a história do pai que pede que Jesus cure o seu filho que está endemoniado (Marcos 9.14-29).
Do meio da multidão, um homem traz até Jesus seu filho que estava com um espírito imundo. O relato do pai disse que o menino sofria muito com aquela condição. Então, depois de não ter sucesso ao pedir para os discípulos que expulsassem o espírito imundo do filho, o pai pede para que Jesus faça isso.
Ao fazer o pedido, ele se aproxima de Jesus, porém, sem fé. O próprio homem assume isso dizendo: creio, ajuda-me na minha incredulidade. Essa frase torna explícita sua dificuldade em confiar na ação divina para a cura do filho. Por outro lado, ela nos ensina algo muito valioso: se nos falta fé, devemos pedir a Deus, devemos recorrer ao Senhor. Fazer isso já é um indicativo de que, ainda que pequena, há uma fé em nosso coração, pois estamos recorrendo ao autor da fé, estamos confessando nossa condição para Ele, logo, reconhecemos que nEle há poder, reconhecemos que Ele pode nos ajudar. Um pedido de ajuda sinaliza fé da parte daquele que pede em direção aquele que recebe a solicitação. Se pedimos algo para alguém, confiamos que de alguma forma ele pode nos ajudar, do contrário, não pediríamos. É como se o pai dissesse a Jesus: tenho fé que você é quem pode me ajudar a ter a fé que Deus deseja que eu tenha.
Talvez, sua situação não esteja tão diferente da condição desse pai. A sua fé parece vacilante? Se sim, eu preciso te perguntar: a quem você tem pedido ajuda? Em que você tem procurado socorro? Por incrível que pareça, devemos buscar em Deus a ajuda para crer no próprio Deus.
Deus se agrada de um coração que se achega a Ele de forma humilde e quebrantada. No Salmo 51, Davi nos lembra que um coração assim, o Senhor não rejeita.
Portanto, na luta contra a incredulidade, lembre-se que Deus valoriza seus pedidos de ajuda. Lembre-se que o silencio divino não representa sua ausência. Lembre-se que Ele prometeu que estaria conosco e que o controle está em suas mãos.
Nossa caminhada constantemente lutará entre a crença e a descrença no Senhor. Há dias em que uma atitude de fé se expressa facilmente, outros, porém, em que nos sentimos as pessoas mais incrédulas do mundo. Ainda assim, apesar da realidade atuante dessa condição, Jesus não nos dá a escolha de pautarmos nosso caminho senão na fé, já que sem ela é impossível agradar a Deus (Hebreus 11.6).
É bem provável que isso não mude até que Cristo volte ou nos chame pra estar com ele. Portanto, enquanto ainda estamos em processo de santificação, uma boa alternativa é aprender com a história do pai que pede que Jesus cure o seu filho que está endemoniado (Marcos 9.14-29).
Do meio da multidão, um homem traz até Jesus seu filho que estava com um espírito imundo. O relato do pai disse que o menino sofria muito com aquela condição. Então, depois de não ter sucesso ao pedir para os discípulos que expulsassem o espírito imundo do filho, o pai pede para que Jesus faça isso.
Ao fazer o pedido, ele se aproxima de Jesus, porém, sem fé. O próprio homem assume isso dizendo: creio, ajuda-me na minha incredulidade. Essa frase torna explícita sua dificuldade em confiar na ação divina para a cura do filho. Por outro lado, ela nos ensina algo muito valioso: se nos falta fé, devemos pedir a Deus, devemos recorrer ao Senhor. Fazer isso já é um indicativo de que, ainda que pequena, há uma fé em nosso coração, pois estamos recorrendo ao autor da fé, estamos confessando nossa condição para Ele, logo, reconhecemos que nEle há poder, reconhecemos que Ele pode nos ajudar. Um pedido de ajuda sinaliza fé da parte daquele que pede em direção aquele que recebe a solicitação. Se pedimos algo para alguém, confiamos que de alguma forma ele pode nos ajudar, do contrário, não pediríamos. É como se o pai dissesse a Jesus: tenho fé que você é quem pode me ajudar a ter a fé que Deus deseja que eu tenha.
Talvez, sua situação não esteja tão diferente da condição desse pai. A sua fé parece vacilante? Se sim, eu preciso te perguntar: a quem você tem pedido ajuda? Em que você tem procurado socorro? Por incrível que pareça, devemos buscar em Deus a ajuda para crer no próprio Deus.
Deus se agrada de um coração que se achega a Ele de forma humilde e quebrantada. No Salmo 51, Davi nos lembra que um coração assim, o Senhor não rejeita.
Portanto, na luta contra a incredulidade, lembre-se que Deus valoriza seus pedidos de ajuda. Lembre-se que o silencio divino não representa sua ausência. Lembre-se que Ele prometeu que estaria conosco e que o controle está em suas mãos.
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