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Palavra do leitor

Catolicismo

Historia verídica do jovem conhecido como Tinho, morador do Bairro de Pitangueiras; localizado na cidade de Lauro de Freitas no Estado da Bahia na Nação brasileira.

Mesmo antes que eu soubesse alguma coisa sobre religião, os meus pais me batizaram na Igreja Católica. Neste contexto, eu, como todos os demais católicos, chamava meu líder espiritual de papa, a autoridade máxima constituída no Catolicismo. O termo atribuído ao líder sugere, seja ele uma espécie de papai, algo como pai dos padres – “Pater Paternum”. A respeito desse assunto, o Mestre dos mestres deixou-nos uma ordem: “A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus.” Mateus 23:9. Considerando que a palavra “Pai” aqui não tem o mesmo valor desta expressão quando usada no seio de uma família, como os filhos tratam o genitor; seria correto usar este termo para se referir a um líder religioso? Segundo o Senhor Jesus somente Deus é digno de ser chamado como Tal.

Quando eu ainda era menino estudei o catecismo, aprendi a rezar a santa Maria, e também aos outros “santos” que são apresentados em forma de fotos e imagens de esculturas, como, bonecos de ouro, prata, pau, ferro, pedra, etc. Certa vez já adolescente entrei no terreno de um primo meu e tirei do limoeiro muitos limões verdes, quando eu ia saindo do terreno, chegou uma senhora chamada Dona Nena e disse que iria denunciar-me ao meu pai, fiquei com muito medo de apanhar, então comentei o ocorrido ao meu irmão Valmir, o qual estimo muito. Ele me aconselhou a ir à Capela da Sagrada Família, da qual fazíamos parte, e levasse dois cruzeiros (dinheiro da época) para ajoelhado depositar debaixo da porta do templo, onde acima havia uma imagem da “Santa”, e pedisse através de uma reza que, a “santa” não deixasse meu pai me castigar. Prontamente fiz o que meu irmão tinha me ensinado. Por muito tempo acreditei piamente nas crendices e rezas que se ensina ao povo. Mas será que depositar fé em uma imagem ou em alguém que já está morto está de acordo com o que diz a Bíblia? Vamos deixar este assunto mais a frente.

O papa tem autoridade de declarar se uma pessoa morta, sendo fiel ao catolicismo, se tornará santa ou não pelo processo da “beatificação” confirmada com os milagres operados por ela. Assim, o morto é homenageado com uma estátua à sua semelhança. Com isso, cada foto ou imagem de escultura existente nos templos católicos representa um morto, que segundo se ensina na igreja católica tornou-se intercessor dos homens, a exemplo: Santo Antônio, São Pedro, Santo Amaro de Ipitanga, Nossa Senhora de Aparecida, Santa Maria, Cosme e Damião, Senhor do Bonfim, entre outros. Tive certa vez uma conversa com um padre onde lhe perguntei: se a Igreja Católica crê na Bíblia, por que há idolatria? uma vez que os idólatras não herdarão o reino de Deus! Ele respondeu-me: “nós apenas veneramos a imagem, como se fosse uma foto de alguém que, amamos”. Refleti sobre a sua resposta, e conclui que se é somente uma homenagem a alguém muito estimado, porque a estima torna-se devoção e adoração, ao ponto de muitos se ajoelharem diante desses ídolos e fazerem súplicas aos tais? “Também está cheia a sua terra de ídolos; adoram a obra das suas mãos, aquilo que os seus próprios dedos fizeram.” ( Isaias 2:8 )

A verdade é que o catolicismo prega uma crença em Deus e nas imagens de esculturas que representam simbolicamente os “santos.” Esta prática idólatra ocorre há séculos. Podemos constatar esse fato no livro de (2 Reis 17: 41). ”Assim estas Nações temiam ao Senhor e serviam as suas imagens de esculturas(...)”. Observe que o nosso Pai Celestial não aprova de forma alguma essa prática. Os que se entregam à idolatria vã abandonam aquele que lhes é misericordioso. (Jonas 2:8) O Apóstolo Paulo adverte-nos: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria.” (1Corintios 10:14) O Senhor então me revelou, desde aquele dia eu entendi a verdade das Sagradas Escrituras a respeito desse assunto: “Por isso te anunciei desde então, e te fiz ouvir antes que acontecesse, para que não dissesses: o meu ídolo fez estas coisas ou a minha imagem de fundição as mandou.” (Isaias 48:5). “Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem.” (Jeremias 10:5) O Pai das luzes é extremamente claro quando diz “Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem estátua, nem poreis figura de pedra na vossa terra, para inclinar-vos a ela; Porque Eu sou o Senhor vosso Deus” (Levítico 26:1).

Se o papa e os padres acreditam que a Bíblia é um livro sagrado, por que suas crenças não fazem jus aos seus ensinamentos? “Que aproveita o ídolo, visto o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos? Ai daquele que diz à madeira: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas no seu interior, não há fôlego nenhum.” (Habacuque 2:18_19). Tomando como base essas indagações, quando completei os meus dezoito anos ganhei uma Bíblia e comecei a meditar e examinar as Sagradas Letras, depois de algum tempo comecei a conhecer a verdade, como nos deixou claro o profeta Jeremias:

“Ele (Deus) fez a terra com seu poder, e ordenou o mundo com a sua sabedoria, e estendeu os céus com o seu entendimento. Fazendo-o ele ouvir a sua voz, grande estrondo de águas há nos céus, e sobem os vapores desde o fim da terra: faz os relâmpagos com a chuva, e tira o vento dos seus tesouros. Embruteceu-se todo o homem, e não tem ciência; envergonhou-se todo o ourives de imagem de escultura; por que a sua imagem de fundição é mentira, e não há espírito em nenhuma delas. Vaidade é obra de enganos: no tempo em que eu as visitar perecerão. Não é semelhante a estes a Porção de Jacó; porque Ele é o Criador de todas as coisas; e Israel é a tribo da sua herança: O Senhor dos Exércitos é o seu nome” ( Jeremias 51:15-19).

Também o rei Davi falou: ”prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Tem boca e não falam; tem olhos e não veem; tem ouvidos e não ouvem; tem nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta... Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à região do silêncio.” (Salmos 115:4-7,17)

A verdade esclarece e dá entendimento a todo aquele que busca nas páginas das Sagradas Escrituras a sua luz. E ela diz: “Nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de esculturas(Isaias 45:20...)”.

A partir daí passei a entender que os mortos, ainda que tenham sido bons e santos, não conseguem interferir em nada nessa terra no meio dos que ainda vivem. A única coisa que fica de uma pessoa morta é o corpo que por sua vez vai se deteriorando até que seja transformado em pó, visto que o Eterno nos fez do pó da terra, dela nós viemos e para ela voltaremos; Isaias profetizou a respeito dos bonecos: “Os ídolos serão de todo destruídos” (Isaias 2:18)

Certa vez estava dormindo e quando acordei percebi uma presença estranha na foto que os meus mestres diziam ser a imagem da “santa Maria” e fiquei assustado com o que vi naquela imagem , então dei fim àquele quadro, junto com as demais imagens de esculturas que se espalhava pela sala de minha casa, como também nos bonecos conhecidos como Cosme e Damião. No livro de Atos, Paulo escreve: “Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” Com isso, passei a crer que não devia pedir alguma coisa em prece, rezar ou oração a uma pessoa morta; ainda que essa tenha sido santa. O rei Salomão escreveu:

“Para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto). Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porem a sua memória fica entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma do que se faz debaixo do sol” (Eclesiastes 9:4-6).

Há uma distância enorme entre admirar e adorar alguém. Não há problema algum em lembrar-se dos feitos de um ente querido. Contudo, esse nada mais poderá fazer por aqueles que o estimam. A verdade às vezes não é tão doce, mas ela é quem quebra as algemas e nos liberta do engano: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” Assim garantiu o Senhor Jesus (João 8:3
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