Semana 32: Lucas 9.11-17

 

Mas as multidões souberam disso e o seguiram. E Jesus os recebeu, falou a respeito do Reino de Deus e curou os que precisavam ser curados. Estava anoitecendo, e por isso os doze apóstolos foram e disseram a Jesus: — Mande esta gente embora. Eles podem ir aos povoados e sítios que ficam por perto daqui e lá encontrarão o que comer e onde ficar, pois este lugar é deserto. Mas Jesus respondeu: — Dêem vocês mesmos comida a eles. Os discípulos disseram: — Só temos cinco pães e dois peixes. O senhor quer que a gente vá comprar comida para toda esta multidão? Estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Jesus ordenou aos seus discípulos: — Mandem o povo sentar-se em grupos de mais ou menos cinqüenta pessoas. Os discípulos obedeceram e mandaram que todos se sentassem. Aí Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus por eles. Depois partiu os pães e os peixes e os entregou aos discípulos para que eles distribuíssem ao povo. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos ainda encheram doze cestos com os pedaços que sobraram.

Na última reflexão, terminamos com a leitura do primeiro versículo dos sete acima. De certo modo, nesta passagem observamos o outro lado da moeda da última lição. Ou seja, se Jesus sabia se afastar daqueles que nada se interessam em segui-lo mas, ao contrário, queriam somente encurralhá-lo, Jesus também sabia receber as pessoas que estavam com necessidade e estavam dispostas a acompanhá-lo mesmo que a hora tenha ficado tarde. Jesus sabia acolher, e sabia bem melhor que os seus discípulos.

Nesta passagem geralmente ficamos tão impressionado pela maneira que Jesus cuidava da fome física das pessoas que negligenciamos esta observação preliminar: o fato de Jesus não mandar as multidões para as suas respectivas casas e a sua insistência em atendê-las. Os discípulos achavam que isto não seria conveniente e não queriam lidar com o desafio de tratar antes, a necessidade física e logística. Penso em quantas vezes nós, discípulos de Jesus, negligenciamos as oportunidades de ministério e as necessidades mais profundas das pessoas por causa das inconveniências logísticas que estas necessidades poderia nos causar. As nossas preocupações “institucionais” acabam ofuscando e até impedindo a nossa ação. E pensamos que temos “bons motivos” para isso. Tais como, “não temos tempo”, “isto está fora do nosso alcance”, “não está dentro das nossas prioridades” ou “Deus não nos levou ainda a nos envolvermos nisto.”

Eu me preocupo com isto porque sei muito bem que estes “bons motivos” são os meus também! Como saber quando devemos ousar avançar, mesmo com dificuldades logísticas? Não tenho uma resposta bem “certa”. Mas o incidente que esta passagem nos apresenta me leva a procurar discernir a necessidade daqueles que queiram acompanhar Jesus e enfrentar os desafios logísiticos com mais ousadia.

Oração

Majestoso Deus, graças Te damos pelo privilégio de segui-Te. Dá-nos a ousadia de esticar as mãos para alcançar os necessitados mesmo quando isto não seja conveniente para nós. Em nome de Jesus. Amém.

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