Em julho de 2011 fui entrevistado em Brasília a respeito do assunto: Vocação Missionária. Esta é a segunda parte…

  1. Qual estratégia o sr poderia apresentar na proposta da missão para o mundo ocidental secularizado, onde, segundo, Bonhoeffer é definido em sua teologia por “um mundo que se tornou adulto” tendo como característica um cristianismo não religioso ( claro que esse areligioso se refere à transcendência)?

    Permita-me ainda:
    Se formos observar, a teologia de Bonhoeffer nesse ponto (o da transcendência) parece-nos ultrapassada, uma vez que verificamos essa necessidade na pós modernidade; mas a secularização que Bonhoeffer definiu como maioridade do mundo, e que através da tecnologia, nos servi em tudo, é uma relaidade hoje, concorda?
    grato

  2. Servindo-me ainda…
    Ainda fazendo concluindo á partir do pensaento de Bonhoeffer, a secularização tem varrido a Europa no que diz respeito a fé cristã. Uma das principais características da pós modernidade é alijar o Deus bíblico de seu contexto. Sendo assim penso que a Europa Junto com os EUA tendem a serem os novos campos missionários daqui pra frente, e não mais a Africa. A meu ver, as duas devem ser alvos de missões esta, para ser ensinada, pois já possui espiritualidade desenvolvida por suas tradições e dógmas; aquela, para ser ganha para Cristo outra vez, pois sua espitiualidade se baseia na autosuficência fomentada pelo egocentrismo.

    Gostaria muito de receber um feedbak, ficaria honrado.

    atencisamente

    Sergio da Silva Sena.

    • Sim, Sérgio. Desde os anos 60, missiólogos falam da necessidade de pensar em termos de missão “nos seis continentes”. E através duma reflexão fundamental do então bispo Lesslie Newbigin, entitulado, “Poderá o ocidente ser convertido?”, desenvolveu-se uma nova linguagem (e o termo “missional”) para tratar justamente a evangelização, ou a “re-evangelização” do Ocidente.

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