Pois eu sei que o meu defensor vive; no fim, ele virá me defender aqui na terra. Mesmo que a minha pele seja toda comida pela doença, ainda neste corpo eu verei a Deus. Eu o verei com os meus olhos; os meus olhos o verão, e ele não será um estranho para mim. E desejo tanto que isso aconteça! (NTLH)

Reflexão

Capítulos 16 a 19 continuam o mesmo tom do diálogo anterior de Jó com os seus amigos: Jó reclama, às vezes a Deus e às vezes aos seus amigos, da sua situação achando se injustiçado ao extremo, e então, os seus amigos repreendem Jó pela sua maneira de falar que, para eles, que Jó certamente recebia o que ele plantou. Mas, de repente, no meio deste vai e vem de diálogo aparece um raio de luz! Do nada, Jó pede que as palavras que está prestes a falar sejam gravadas em pedra ou ferro para um registro permanente. E quais são estas palavras? Aqueles que registramos acima que, de fato, tem inspirado gerações de crentes desde então…

“Eu sei que o meu defensor vive.” A palavra “defensor” traduz bem o hebraico go’el, que tradicionalmente é traduzido como “redentor”. É a mesma palavra usada em Rute 4.1-6 para se referir à responsabilidade que se tem de “resgatar” um parente da pobreza, dívida ou outra forma de desgraça. Com todas as suas palavras ásperas, mesmo contra Deus, no fim Jó sabia que poderia contar com o socorro de Deus e que este Deus iria redimi-lo da sua situação tão desgraçada, não importa o tamanho e extensão desta desgraça. Esta era a sua esperança e esta era o seu desejo.

Tudo bem que Jó fala deste jeito de repente não apenas para se confortar, mas também como ameaça para os seus amigos pouco compreensíveis (vv. 28-29). Mesmo assim, Jó está no caminho certo e assim, serve de modelo para nós.

Oração

Eterno Pai, graças de damos pela redenção que temos de Ti em Cristo Jesus. Em Ti esperamos. Amém.

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