Que sujeito miserável eu sou! Quem me libertará desta morte do corpo? É Deus que me presenteia com uma saída e esta saída é Jesus Cristo, o nosso Senhor. Porque antes, mesmo sabendo o que é correto na minha cabeça, acabava fazendo o que é errado compulsivamente. Mas agora, existe um escape da compulsão beco sem saída, que é a vida dos seguidores de Jesus Cristo vivida pelo Espírito com tranquilidade. (tradução minha)

Reflexão

Romanos 7 termina enfatizando o desespero do ser humano, na figura de Adão, criado à imagem e à semelhança de Deus e, portanto, querendo servir a Deus, mas sem poder fazê-lo devido à ação do pecado no seu íntimo. E o capítulo 8 começa com a solução do dilema. Em Cristo Jesus somos libertos desta prisão ao pecado e isto é efetuado pela ação do Espírito dentro de nós. O assunto que Paulo está tratando é bem conhecido: a natureza humana, que nada mais é que a condição pecaminosa de todas as pessoas. Mas é especialmente interessante para nós que Paulo não termina por aí. Porque a natureza “humana” faz parte da natureza da “natureza”, ou para nós que preferimos chamar a natureza de “criação”, a natureza da criação toda. Mesmo que a sequência do dilema seja o contrário: foi a queda pecaminosa do ser humano que provocou (e ainda provoca) a encrenca da criação.

Agora, vejamos a solução: Jesus Cristo. Efetuado como? Pelo Espírito. Isto nas nossas vidas humanas e um pouquinho mais para frente a gente verá que também é a solução da criação caída.  Ou seja, a principal solução e a solução definitiva da criação, ou usando a linguagem mais contemporânea: do ecosistema, provém daqueles que vivem pelo Espírito de Deus, transformados e justiça-ficados em Jesus Cristo.

Mas como? Como? Como? Esta pergunta exige, antes duma resposta, bastante meditação e contemplação. Faremos isto nesta semana?

Oração

Pai amado, quanta responsabilidade, quão grande tarefa que nos deste, quão grande o seu plano, alcançando o mundo de gente e alcançando a mundo todo. Transforme-nos mesmo, Senhor, para o resgate do mundo inteiro, para a sua própria glória. Amém.

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