Posts tagged medo

40ª semana de 2013

0

“Não é a ciência que cria o bem ou o mal. A ciência cria conhecimento. Quem cria o bem ou o mal somos nós, a partir das escolhas que fazemos.”

Marcelo Gleiser, Folha de S.Paulo – 29/09/2013

  “Se você quiser ser um ser humano verdadeiramente livre – ir aonde você quiser, encontrar quem você quiser -, você precisa de uma estrutura muito rígida de ordem pública, de boas maneiras. Sem isso, nossa liberdade é sem sentido. Liberdade e ordem andam juntas.”

Slavoj Zizek, Folha de S.Paulo – 29/09/2013

  “Um dos méritos da arte moderna e contemporânea foi relativizar e ampliar a ideia de belo. Platão já questionava como era possível, para um escultor, esculpir belamente um homem feio. Seriam belas esculturas. Por que não posso considerar que algo emocionante ou estranho também seja tido como arte? E por que não posso chamar de belo aquilo que me faz revisitar o conceito do que seja belo?”

Noemi Jaffe, Folha de S.Paulo – 29/09/2013

  “Quando você fica longe do seu lugar, às vezes sua literatura esmorece.”

Milton Hatoum, Folha de S.Paulo – 29/09/2013

  “O mercado espera dos profissionais, além de uma lista sem fim de competências técnicas e comportamentais, muitas vezes incompatíveis com a função que a pessoa desempenha, também certa disposição para enfrentar as situações organizacionais como se estivesse em uma guerra.”

Adriana Gomes, Folha de S.Paulo – 29/09/2013

  “O maior pecado de ‘Cinquenta Tons’ é que ele vende uma fantasia: o homem ideal.”

Luiz Felipe Pondé, Folha de S.Paulo – 30/09/2013

  “É assim a inquietação: ou você nasce com ela ou não. E, se nasceu, vai passar a vida inteira com uma pressão no peito e outra na alma, querendo entender a vida e não entendendo direito, trocando sempre de casa, de objetivo e de analista, sem nunca chegar a uma conclusão. Um inquieto não tem sossego.”

Danuza Leão – Claudia – setembro de 2013

  “Sem a capacidade de não se deixar dominar pela emoção, não há como vencer o medo.”

Suzana Herculano-Houzel, Folha de S.Paulo – 01/10/2013

  “Haverá coisa mais triste do que uma existência inteiramente dedicada ao trabalho? Sobretudo a um trabalho que nos escraviza e desumaniza?”

João Pereira Coutinho, Folha de S.Paulo – 01/10/2013

  “O país merece tratar igualmente bem o pobre e o poderoso.”

Francisco Daudt, Folha de S.Paulo – 02/10/2013

  “A infância se compõe de familiaridade e descoberta. Tudo é novo, mas não há nada mais forte do que a rotina, a sensação de que nada, nunca, irá mudar.”

Marcelo Coelho, Folha de S.Paulo – 02/10/2013

  “O mercado começou a valorizar formações menos ortodoxas e a prestar atenção nessa geração conectada e capaz de aprender por si mesma.”

Becky Cantieri – Veja – 02/10/2013

“Ao mesmo tempo que redes sociais, notadamente o Facebook e o Twitter, são apresentadas como importantes ferramentas para o ativismo social e político, estudiosos apontam para o incremento da sensação de solidão e um aumento de polarização ideológica, com a tendência de os usuários dialogarem com indivíduos de posição política e comportamental similares às suas, e criticam a ideia de que essas plataformas, por sua natureza, exporiam os usuários a uma quantidade anteriormente inimaginável de pontos de vista.”

Eduardo Graça – Carta Capital – 02/10/2013

  “O papa Francisco não quer apenas que se saiba do seu propósito de reformar a Cúria e o Vaticano -cristianizá-los, é isso-, quer também que se saiba por que deseja fazê-lo. E tem a coragem de dizê-lo com franqueza estonteante. ‘A corte é a lepra do papado’ – que irado ateu ousou, nos últimos séculos, uma definição assim dura e crua sobre os ‘cortesãos vaticanocêntiricos’? Estamos, pode-se admitir, diante de um fenômeno, na acepção mais límpida da palavra. Testemunhá-lo será um privilégio histórico.”

Janio de Freitas, Folha de S.Paulo – 03/10/2013

“O papa Francisco, recentemente, lembrou que a Igreja Católica não deve se esquecer que ela tem, antes de mais nada, missões positivas – de obras e de fé.”

Contardo Calligaris, Folha de S.Paulo – 03/10/2013

14ª semana de 2013

0

“Entender de gente, aprender o que motiva as pessoas, o que as inspira, acho que isso é fundamental. Você aprende muito fazendo. Também se aprende falando com quem já fez, com nossos próprios erros, claro que isso ajuda. Mas o verdadeiro sábio consegue aprender com a opinião dos outros, com a experiência dos outros, para evitar os seus próprios erros. Se você tiver bastante experiência, claro que isso ajuda, pois você já passou por aquilo e vai evitar erros. Mas ninguém tem toda experiência, nunca se está 100% preparado para o novo. Por isso, eu acho que ajuda muito conhecer pessoas que já tenham vivido mais do que você, ou que tenham vivido experiências diferentes das suas, ou até já morreram. Assim, ler muito é importante. Então, você usa essa experiência para evitar ficar aprendendo só com seus próprios erros – que demora mais para aprender.”

Adriano Romano, “O Estado de S.Paulo” – 31/03/2013

 

“É preciso ter um objetivo claro – identificar o que está incomodando de fato na vida profissional para que o foco de suas ações seja bem definido. Faça uma relação do que você pode, de fato, fazer para mudar essa situação. Tente não depender de terceiros. As soluções podem variar de uma conversa sincera com pares e superiores, buscando melhorar a situação atual, uma análise junto à sua empresa sobre as perspectivas de mudança de setor ou mesmo uma revisão salarial.”

Adriana Gomes, “Folha de S.Paulo” – 31/03/2013

 

“Reportagens sobre gêneros costumam concluir que ‘eles’ estão confusos, perdidos e precisam de uma revolução, já que ‘elas’ fizeram a sua. Será que os homens concordam? Duvido. Tenho a impressão, nada científica, de que os homens gostariam apenas que as mulheres parassem de reclamar deles o tempo todo. Ou reclamam deles ou da falta deles.”

Ruth de Aquino, “Revista Época” – 01/04/2013

 

“Por que é bom a criança experimentar o medo desde cedo? Porque essa é uma emoção que pode surgir em qualquer momento da sua vida e é melhor ela aprender a reconhecê-la logo na infância para, assim, começar a desenvolver mecanismos pessoais de reação. A criança precisa reconhecer, por exemplo, o medo que protege, ou seja, aquele que a ajudará a se desviar de situações de risco. Paralelamente, precisa reconhecer o medo exagerado que a congela, aquele que impede o movimento da vida e que exige superação. É experimentando os mais variados medos que a criança vai perceber e aprender que alguns medos precisam ser respeitados pelo aviso de perigo que dão, enquanto outros medos exigem uma estratégia de enfrentamento que se consegue com coragem. A coragem, portanto, nasce do medo. E quem não quer que o seu filho desenvolva tal virtude? […] O que pode atrapalhar a criança não é o medo que ela sente, e sim o medo que os pais sentem de que ela sinta medo. Isso porque a criança pode entender que os pais a consideram desprovida de recursos para enfrentar os medos que a vida lhe apresenta.”

Rosely Sayão, “Folha de S.Paulo” – 02/04/2013

 

“Como se ensina a esperar? Se não aprendermos a esperar, de que forma viveremos esperançosos de um futuro melhor, mais promissor? Sonhar e ter esperança são ingredientes indispensáveis para um viver equilibrado no tempo presente. Quando olhamos adiante e não conseguimos discernir nada, como orientaremos as nossas escolhas?”

Anna Veronica Mautner, “Folha de S.Paulo” – 02/04/2013

 

“Repensar escolas para o século 21 deve ser a nossa prioridade. Precisamos nos concentrar mais em ensinar a habilidade e disposição de aprender e fazer a diferença e trazer os três ingredientes mais poderosos da motivação intrínseca para a sala de aula: jogo, paixão e propósito.”

Tony Wagner, “O Estado de S.Paulo” – 03/04/2013

 

“No passado, esperava-se que os profissionais fossem para empregos cujo nome se assemelhava ao do curso. Hoje, tal como nos países ricos, ocorre a ‘desprofissionalização’ dos diplomas. Exercem a profissão menos de 20% dos advogados, 10% dos economistas e 5% dos filósofos. Haveria que cortar 95% das matrículas em filosofia? Não, pois os quatro anos de graduação se converteram, para a maioria, em uma educação ‘genérica’, que prepara para exercer ocupações meio indefinidas. Nada errado.”

Claudio de Moura Castro, “Revista Veja” – 03/04/2013

 

“A urgência hoje vivida de compartilhar imediatamente todos os acontecimentos (ouvir uma música, comprar uma roupa, deliciar-se com um vinho, trocar um olhar) retira a vivência da realidade do âmbito individual, pois o essencial é antes dividir com alguém o sucedido para receber imediatamente o assentimento elogioso do que sentir isoladamente o prazer do fato, transformando-se, dessa maneira, o mundo numa grande academia do elogio mútuo. A satisfação, então, vem de fora, pois algo só vale se outrem vier a curtir. Instala-se um novo cartesianismo: eu compartilho, logo existo.”

Miguel Reale Júnior, “O Estado de S.Paulo” – 06/04/2013

“A agressão à mulher é mais frequente no fim do relacionamento, revela pesquisa do Ministério Público de São Paulo. Mais da metade das agressões (57%) acontece no período. Foram analisados 854 inquéritos, entre abril e novembro de 2012, e selecionadas 186 mulheres. A promotora Silvia Chakian de Toledo Santos diz que o resultado revela ‘a cultura machista do País, onde o homem se vê proprietário da mulher’.”

“O Estado de S.Paulo” – 06/04/2013

Go to Top