Posts tagged educação

14 de novembro de 2010

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“A falta de mão de obra qualificada é um assunto amplamente debatido. Muitas propostas de novos cursos profissionalizantes foram ouvidas nos últimos meses, mas o fato é que as vagas para cursos relacionados às ciências exatas como matemática, física e engenharia não são preenchidas. Além do mais, a taxa de abandono desses cursos é extremamente elevada.

De acordo com o relatório do Observatório Softex, publicado em 2008, a oferta de vagas em cursos superiores de tecnologia da informação era menor que 349 mil, sendo que o total de candidatos que concorreram a essas vagas foi de 568 mil, ou seja, não chegou a dois candidatos por vaga. Mas o problema não para aí, pois apenas 166 mil iniciaram os cursos e o número de formandos nesse mesmo ano foi de pouco mais de 56 mil profissionais.

Essa tendência é generalizada para os outros cursos de exatas. Em contrapartida, o número de candidatos por vaga para os cursos de humanas e biológicas é muito grande.

Vejam o exemplo da Fuvest 2010: enquanto tínhamos mais de 10 mil candidatos disputando as 560 vagas de Direito, ou 11,5 mil concorrendo para as 275 vagas em Medicina, eram apenas 331 disputando as 40 vagas de Informática e 147 para as 40 cadeiras em Informática Biomédica.

O reflexo dessa equação já pode ser observado na sociedade. Muitos médicos, administradores e advogados não conseguem empregos em suas áreas de especialidade. Por outro lado, faltam engenheiros e especialistas em tecnologia da informação. Há um desequilíbrio entre oferta e demanda de mão de obra nos diversos setores. […]

Qual a necessidade de profissionais em cada setor e em cada região? Será que a oferta de cursos esta adequada às necessidades de crescimento do país? Existirá emprego para todos os formandos? Essas questões são fundamentais para um correto equacionamento do caso. […]

Aparentemente, o nosso jovem se desinteressa por matemática, em algum momento do ensino fundamental, e essa é a disciplina básica para seguir nessas carreiras. Pior do que se desinteressar, ele passa a ‘fugir’ dessa disciplina, ter cada vez mais dificuldade e, consequentemente, buscar cursos que passem longe do tema.

Os professores dos cursos superiores de exatas reclama que recebem os aluno sem condições de acompanhar as disciplinas, o que causa uma evasão de mais de 50% nesses cursos.

Como rever a estrutura do ensino fundamental e gerar um maior interesse por ciências exatas? Como melhorar a qualidade do ensino fundamental e médio? Como orientar o jovem na escolha correta da sua profissão?”

Edson Luiz Pereira, gerente de parcerias educacionais da IBM, – O Estado de S.Paulo – 14/11/2010

 

“Pesquisa do Sebrae-SP identificou uma tendência no perfil de quem abre um negócio no País. De acordo com o estudo, o novo empreendedor está cada vez mais jovem, com escolaridade mais alta e atuando no setor de serviços.

Cerca de três quartos dos novos empreendedores têm entre 25 e 49 anos. Paralelamente, o porcentual de empresários que cursou, no mínimo, o ensino médio saltou de 64% entre 1995 e 1999 para 79% entre 2003 e 2007. E dentre os setores da economia, o de serviços foi o que mais cresceu nos últimos anos: representava 27% das empresas abertas em 1999 contra 38% iniciadas em 2007.”

 O Estado de S.Paulo – 14/11/2010

09 de novembro de 2010

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“De acordo com o documento n.º 63 do Observatório Universitário, menos de 30% dos brasileiros graduados em um curso superior em comunicação trabalham na área em que se formaram.

Esse mesmo percentual é de 33% para os engenheiros e de cerca de 50% para advogados, administradores e pedagogos.

Muitos educadores atribuem os números acima em parte à visão de que a educação superior existe apenas ou principalmente para oferecer formação profissional específica. Essa visão atrasada é a mãe da exigência da escolha a que nossos jovens se veem obrigados assim que chegam ao ensino médio e começam a pensar no vestibular.
Não é surpreendente que, mais tarde, muitos busquem atividades em áreas distintas daquelas em que se formaram. Há alguns anos, contudo, surgiu uma nova abordagem pedagógica para essas questões.

São os chamados bacharelados interdisciplinares (BIs), iniciados na Universidade Federal do ABC e hoje oferecidos em diversas universidades, entre elas na Universidade Federal de São Paulo, que oferecerá um BI em ciência e tecnologia a partir de 2011.

Focados em uma grande área do conhecimento, os BIs se propõem a ensinar os fundamentos de várias áreas do saber, relacionando-as entre si. O bacharel em ciência e tecnologia terá sólidos conhecimentos nas ciências básicas, aliados a uma formação humanística.
Um valor fundamental dos BIs é que, neles, o aluno é responsável pela escolha de 50% da sua grade curricular, adquirindo na universidade o hábito da busca pelo conhecimento e conquistando uma autonomia que deverá usar ao longo de toda a vida.
A capacidade de adquirir conhecimento novo com autonomia, aliás, parece ser a chave da habilitação profissional no século 21, e esse é o propósito dos BIs.”

Helio Waldman e Armando Zeferino Milioni, Folha de S.Paulo, 09/11/2010

 

“A internet – e o Twitter em particular- está dando publicidade a comportamentos que só tinham vigência no âmbito da vida pessoal de cada um. Assim como muitos expõem sua vida privada à visitação coletiva sem nenhum receio do ridículo, vários preconceitos também estão se tornando visíveis nas redes sociais.
Talvez seja positivo que as barbaridades que as pessoas dizem no escritório, no clube ou no bar, só entre amigos, possam agora ser objeto de discussão pública, mesmo que isso possa nos virar o estômago ou levar à conclusão de que, definitivamente, o inferno são os outros.”

Fernando de Barros e Silva, Folha de S.Paulo, 09/11/2010 

05 de novembro de 2010

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“O Brasil é um dos dez países mais ricos do mundo, mas está em 73° lugar no IDH, entre 169 países. E o calcanhar de aquiles é justamente a educação”.

Eliane Cantanhêde, Folha de S.Paulo, 05/11/2010

 

“O Brasil foi o país que mais avançou no ranking do índice de Desenvolvimento Humano (IDH) preparado pelo Programa das Nações Unidas. Foram quatro posições a mais em comparação ao ano passado. Com isso, o Brasil passa a ocupar a 73ª colocação, de um total de 169 países – desempenho suficiente para que ele integre o grupo de nações consideradas de desenvolvimento humano elevado. […] Ao longo da década, o Brasil teve um crescimento médio anual de 0,73% n IDH. Um ritmo considerado muito bom. Mas entre grupo de países de alto desenvolvimento humano há exemplos de velocidade maior. Casaquistão, por exemplo, cresceu 1,51% e Azerbaijão, 1,77%. A Romênia, em 2005, dividia com Brasil a mesma colocação. Agora ela está 22 à frente.”

Lígia Formenti, Estado de S.Paulo, 05/11/2010

 

“Apesar dos avanços mostrados pelo IDH, a educação brasileira ainda apresenta problemas estruturais graves, que, segundo especialistas, não devem ser resolvidos a curto prazo. Embora o País tenha praticamente universalizado a oferta de ensino fundamental, itens com a educação infantil, a evasão do ensino médio e a qualidade da aprendizagem persistem como alguns dos maiores gargalos do sistema. […] ‘A educação é um fator limitante do desenvolvimento’, afirma Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. ‘É claro que o País melhorou, mas esses avanços ainda não são suficientes para as nossas necessidades’. Para Mozart Neves Ramos, do movimento Todos Pela Educação, a obrigatoriedade do ensino dos 4 aos 17 anos, recém-aprovada pelo governo federal, vai ajudar o País a avançar mais’.”

Mariana Mandelli, Estado de S.Paulo, 05/11/2010

 

“A escolha de mulheres para exercer um cargo político ainda é exceção no Brasil. Apesar da vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, o País exibe um baixo porcentual de políticas com mandato. Das vagas existentes, apenas 9,4% são ocupadas pelo grupo feminino. Um índice bem inferior ao apresentado pela vizinha Argentina, com 39,8%, mostra o Relatório de Desenvolvimento Humano preparado pelas Nações Unidas. […] Taxa de mortalidade materna e fertilidade na adolescência são os que mais pesam para a queda de classificação no Brasil. Os índices mostram que 110 mulheres a cada 100 mil nascidos vivos morrem em decorrência de complicações do parto. Um índice 18 vezes maior do que o primeiro colocado no índice de Desigualdade de Gênero, Países Baixos: 6 mortes. A diferença se repete nas taxas de fertilidade entre adolescentes. A cada 100m mil mulheres com idade entre 15 e 19 anos, 75,6 engravidam no Brasil. Número 19,8 vezes maior do que o registrado nos Países Baixos: 3,8.”

Thiago Décimo, Estado de S.Paulo, 05/11/2010

 

“Já participei de várias celebrações com pastores. Não queremos agradar para conquistar, mas expor nossos pontos de vista. É trabalho de entendimento, mas não com todos os protestantes. Esses donos de TV e rádio atacam a igreja. Não vou atacar porque fui atacado. A questão não é o número de fiéis, mas viver em Deus.”

Dom Eugenio Sales, 90, cardeal, Folha de S.Paulo, 05/11/2010

22 de outubro de 2010

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“Em 2009, 32,8 dos jovens entre 18 e 24 anos abandonaram os estudos antes de completada a terceira série do ensino médio. A escolaridade média até 25 anos de idade é de apenas 5,8 anos (ante 12 anos na Coreia do Sul, 13,5 em Taiwan, 13,4 nos EUA). Apenas 39,2% dos jovens entre 15 e 17 anos estão matriculados no ensino médio no Nordeste, ante 39,1 no Norte e 60,5% no Sudeste. Como nos espantarmos, assim, que alguns estudos digam que 75% dos que passam até oito anos em escolas são ‘analfabetos funcionais’, incapazes de interpretar um texto simples, de poucas linhas? […]

O geógrafo Wanderley Messias da Costa, da Universidade de São Paulo, mostrou que apenas 24% dos 5 milhões de alunos no nível de graduação no País estão entre 18 a 24 anos. E 50% das vagas oferecidas em 2008 não foram preenchidas. A taxa média de evasão nos quatro anos de graduação é de 43%. A esmagadora maioria não conclui no prazo os cursos que freqüenta. Grande parte leva até oito anos ou mais para completar o curso de quatro. […]

Há muito mais que aborto a ser discutido com a sociedade. Nossos fundamentos sociais estão em questão.”

Washington Novaes, Estado de S.Paulo, 22 de outubro de 2010

 

“Diante do luto, entendemos que um ciclo terminou, que determinada coisa ou pessoa não fará mais parte de nosso cotidiano, mas isso não significa apagá-la completamente, e sim dar a ela um novo lugar em nosso memória, um novo significado em nossa vida. […] Não existem fórmulas mágicas ou tempo certo, cada um deve respeitar seu ritmo. Só não é positivo fingir que anda aconteceu ou tentar substituir o que foi perdido, Não funciona assim.”

Maria Helena Pereira Franco, psicoterapeuta, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre o luto da PUC-SP, Revista Claudia, outubro/2010

17 de outubro de 2010

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“A pós-modernidade de botequim tomou conta do debate, falso aliás, porque nada é debatido. Ainda não sabemos quais os projetos de nação que estão em jogo nestas eleições, decidiremos sem saber o que estamos decidindo, pois continuar tornou-se mais importante do que mudar.”

José de Souza Martins, filósofo, Estado de S.Paulo – 17/10/2010

 

“A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida pro toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. […]

A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente.”

Marcelo Gleiser, físico, Folha de S.Paulo – 17/10/2010

 

“Com base em uma investigação realizada nos últimos 20 anos com americanos acima de 50 anos de idade, cientistas da Universidade de Stanford, especializados em estudos da longevidade, sustentam que a aposentadoria prejudica a memória e, portanto, acelera a decadência do indivíduo. A razão: a falta de uso tiraria o vigor do cérebro. Semelhantes conclusões são encontradas em pesquisas realizadas em outros 12 países europeus.
Esses dados foram divulgados na semana passada, no mesmo dia em que o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revelou uma projeção sobre o envelhecimento da população brasileira- defendendo que o país deveria mudar urgentemente sua visão sobre o que é ser velho. Num futuro breve, a idade média do nosso trabalhador será de 45 anos. Na apresentação dos dados, os pesquisadores daquele instituto relacionaram a aposentadoria como mais um estímulo de problemas como a depressão e o alcoolismo. […]

Em São Paulo, uma universidade está oferecendo cursos de madrugada: as aulas começam às 23h e acabam quase às 2h. Estamos vivendo na era da aprendizagem permanente. Estuda-se o resto da vida nos mais variados lugares. […] Para mim, esse sonho da aposentadoria é um pesadelo. É o que indica aquelas pesquisas sobre a memória. Deveríamos ensinar à criança, desde o berço, que a vida só se torna uma bela aventura, com sentido, se não pararmos de ter curiosidade, de aprender e de criar. Fazer planos para não fazer nada é a morte.”

Gilberto Dimenstein, Folha de S.Paulo – 17/10/2010

 

“A riqueza do Chile do norte está escondida debaixo da terra. E, para se chegar a ter alguma coisa, é preciso mergulhar na escuridão. É uma zona dura e de homens fraternais, pois as dificuldades de um são as de quem está a seu lado também. […] Quanto mais difícil é sua vida, mais sensível é um homem à dor e à solidão do outro.”

Antonio Skármeta, filósofo, escritor e ex-diplomata chileno, Estado de S.Paulo – 17/10/2010

 

“Uma mensagem para os 33: que o mar de luzes, câmaras e flashes com que foram recebidos lhes seja leve. É certo que sobreviveram a essa longa temporada no inferno, mas no final era um inferno seu conhecido. O que virá agora, companheiros, é um inferno completamente inexplorado por vocês: o inferno do espetáculo, o alienante inferno da televisão. Digo-lhes apenas uma coisa: agarrem-se a sua família, não a soltem, não a percam de vista, não a frustrem. Aferrem-se como se aferraram à cápsula que os tirou das profundezas. É a única maneira de sobreviver à avalanche midiática que os cobrirá.”

Hernán Rivera Letelier, escritor chileno, Estado de S.Paulo – 17/10/2010

 

“A lei é recente, mas o fenômeno é antigo nas varas de família. Pesquisas apontam que 80% dos filhos de pais separados sofrem algum tipo de alienação parental. ‘No grau mais leve, o guardião, normalmente a mãe, faz comentários críticos sobre qualquer coisa que a criança fale sobre o pai. Ou então diz que vai ficar sozinha e triste quando ela for visita-lo’, conta a psicóloga Maria Dolores Toloi, que há 15 anos trabalha como assistente de perícias psicológicas no Tribunal de Justiça de São Paulo. […] ‘Quando a criança entra nesse jogo e passa a participar da campanha de difamação, está instalada a Síndrome da Alienação Parental (SAP).’

A criança passa a ver o genitor alienado como uma pessoa desinteressada, incapaz de amá-la. ‘Baixo rendimento escolar e autoestima, uso de drogas, depressão e suicídio são problemas comuns nesses casos’, diz o psicólogo Diego Bragante. […]

Exemplos de alienação parental:

●Distância: negar o direito de visita ao outro genitor; impedir contato telefônico; mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, para dificultar a convivência.

●Difamação: realizar campanha de desqualificação da conduta do outro genitor; fazer denúncias falsas de abuso visando à suspensão do direito de visita.

●Obstrução: omitir informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, até mesmo escolares, médicas e alterações de endereço.”

Estado de S.Paulo – 17/10/2010

 

“O poderoso Vaticano, que impõe suas leis, é todo formado por homens, e as freiras não têm voz para nada.”

Danuza Leão, Folha de S.Paulo – 17/10/2010

10 de outubro de 2010

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“Durante muito tempo, nas décadas de 60 e 70, a escolaridade ficou estagnada. A partir do final dos anos 80, começa a evolução. Como os mais ricos já estavam com escolaridade bastante elevada o aumento foi impulsionado pelos mais pobres. Em 2009, tínhamos 40% da população com 22 anos de idade completando esse nível de ensino. Em 2001, esse percentual não chegava a 25%. É um avanço bem rápido. […] O que faz a grande diferença agora é ter pós-graduação: o ganho é de 4,3 vezes no salário em relação a quem é apenas graduado. É importante lembrar que esses dados são médias e não refletem a situação em todas as profissões.”

Naércio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper, Estado de S.Paulo – 10/10/2010

 

“O tema do aborto não foi trazido ao debate político para ser esclarecido e debatido a sério. Ninguém o propôs abertamente. Surgiu sub-repticiamente, por oportunismo eleitoral. E tem merecido uma resposta não menos oportunista.”

Sergio Fausto, diretor executivo do iFHC, é membro do GACINT-USP, Estado de S.Paulo – 10/10/2010

 

“Ainda hoje, a esquerda se sente órfã, necessitada de diretrizes ideais. Se o comunismo se revelou impossível, em nome de que deveríamos continuar lutando?”

Gianni Vattimo, filósofo e político italiano, é um dos expoentes do pós-modernismo europeu, Estado de S.Paulo – 10/10/2010

05 de outubro de 2010

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“Sou um traidor. Sou um hipócrita. Não tenho defesa. Nem perdão. Mas guardar segredo é pior que partilhá-lo. Partilho.”

João Pereira Coutinho, Folha de S.Paulo, 05/10/2010

 

“A sociedade precisa encontrar um culpado para se vingar. Toda execução é um ato de vingança.”

Rubem Alves, Folha de S.Paulo, 05/10/2010

 

“Por mais criativa e estimulante que seja sua vida profissional neste momento transformador da economia brasileira, ela será ainda mais rica se você (e/ou alguém da sua organização) tiver tempo livre para expandir sua visão não só de dentro para longe [exterior], mas também de longe para dentro. Vivemos uma nova era de grandes descobrimentos.”

Nizan Guanaes, Folha de S.Paulo, 05/10/2010

 

“O foco das grandes organizações do século 21 recai sobre a gestão de pessoas e, sendo educação corporativa um conjunto de estratégias voltadas ao desenvolvimento do capital humano, nada mais oportuno do que valorizar as suas virtualidades, hoje presentes também em nosso país. Sendo a aprendizagem um processo contínuo, deve-se somar a isso o registro da descentralização do poder e a verticalização das relações dentro das corporações. […]

As empresas do futuro serão aquelas comprometidas com o desejo de oferecer uma educação qualificada, valendo-se de fatores como o domínio pessoal, visão compartilhada, trabalho em equipe e a necessária visão sistêmica.”

Arnaldo Niskier, Folha de S.Paulo, 05/10/2010

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