“Esse meu pilar de preservação de qualidade de vida, física, moral e emocional, fez com que eu chegasse aos 60 anos de idade com uma jovialidade acima da média. Tenho muito que dar ainda. […] Vivemos em um momento no mundo em que há uma obsolescência terrível das coisas, dos materiais. Quando você compra um telefone celular, já lançaram um melhor no momento em que você está comprando. Então, o círculo das coisas é grande. E não conseguimos separar isso do ser humano, da obsolescência das pessoas. Mas não existe esse círculo da obsolescência das pessoas. […] Tem de entender que as pessoas estão se formando ao longo da vida. Não é demagogia dizer que a pessoa só acaba a formação quando morre. Entender que é preciso trocar o equipamento com frequência, mas investir nas pessoas. Isso é a grande maestria de um CEO.”

Wilson Otero, “O Estado de S.Paulo” – 21/04/2013

 

“Se no último século, a preocupação era construir uma biblioteca em cada cidade, agora a palavra de ordem é construir uma biblioteca dentro da casa de cada pessoa.”

Jason Roy, diretor dos serviços digitais da biblioteca da Universidade de Minnesota, “O Estado de S.Paulo” – 22/04/2013

 

“As bombas nos EUA ainda não totalmente explicadas, a economia da Europa devagar, as ameaças da Coreia do Norte, as incertezas em relação ao Irã, as intempéries na Ásia e a fome na África. Não bastasse, temos agora na América do Sul dois polos que se contrapõem ferrenhamente. De um lado, a Venezuela chavista está vazia de Chávez e entupida de problemas. De outro, o Paraguai volta aos poucos à Unasul e ao Mercosul com um presidente eleito, Horacio Cartes, podre de rico num país muito pobre, além de suspeito de contrabando, lavagem de dinheiro e ‘otras cositas más’. Tempos difíceis virão.”

Eliane Cantanhêde, “Folha de S.Paulo” – 23/04/2013

 

“Somam-se, no pontificado de Francisco, os sinais de uma radical alteração do regime do pontificado, tanto no desbarato da Cúria quanto na emergência de uma visão global dos novos rumos a serem trilhados pela igreja. […]Encarnou, sem volta, a aspiração a uma igreja profética, ao condenar o “narcisismo teológico”, no luxo dos bem pensantes, voltado para uma “espiritualidade mundana”, e uma autossuficiência no conforto da fé, na rejeição do verdadeiro espírito missionário.”

Candido Mendes, “Folha de S.Paulo” – 23/04/2013

 

“O homem dispõe de um aparato indispensável à liberdade: a linguagem. Somos mais do que meros sobreviventes com recursos. Somos o homem político, como diziam os gregos: aquele que, se quiser, pensa, leva em conta o seu semelhante.”

Anna Veronica Mautner, “Folha de S.Paulo” – 23/04/2013

 

“Somos uma cultura ‘infantólatra’, ou seja, que idealiza e venera as crianças como crianças. Ou seja, amamos vê-las sem nenhum dos pesos que castigam a vida adulta. No sonho de irresponsabilidade que mencionei antes, esses dois traços de nossa cultura se combinam assim: 1) as crianças são todas querubins irresponsáveis e 2) a história da nossa infância nos torna irresponsáveis quando adultos. Que maravilha.”

Contardo Calligaris, “Folha de S.Paulo” – 25/04/2013

 

“Fazer 40 anos é aprender que é impossível não magoar pessoas queridas, momentaneamente ou para sempre, com ou sem razão.”

Michel Laub, “Folha de S.Paulo” – 26/04/2013

 

“ ‘Essas igrejas não obterão reconhecimento do Estado, principalmente as que são dissidências, e vão continuar impedidas de funcionar no país’, disse o porta-voz do MPLA, Rui Falcão. ‘Elas são apenas um negócio.’ Segundo Falcão, a força das igrejas evangélicas brasileiras em Angola desperta preocupação. ‘Elas ficam a enganar as pessoas, é um negócio, isto está mais do que óbvio, ficam a vender milagres’.”

Patrícia Campos Mello, “Folha de S.Paulo” – 27/04/2013