“10 horas é o limite que uma pessoa pode trabalhar por dia segundo pesquisa do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional. Quem trabalha, além disso, duplica o risco de sofrer de depressão.”
Revista Você S/A – fevereiro de 2012

“No começo da carreira, eu era um pouco nervosinho. Hoje nada é dramático, tudo é um bom desafio para quebrar a cuca. Essa atitude contamina sua vida pessoal, sua relação com a família, e fica tudo mais tranquilo. Mas minha cadeira ainda precisa ser bem dura, para eu não passar muito tempo sentado nela e querer buscar novos desafios. Como artista, eu sou um eterno insatisfeito.”
Maurício de Sousa, 76, 51 de carreira, Revista Alfa – fevereiro de 2012

“Por que as pessoas querem estudar religião em vez de simplesmente viver suas religiões em seus templos e fé cotidiana? […] Resumo da ópera: dinheiro, status, angústia existencial, fé, política, opção profissional à mão ou simplesmente falta de opção.”
Luiz Felipe Pondé – Folha de S.Paulo, 20/02/2012

“O diploma de curso superior não tem assegurado, necessariamente, crescimento do poder de compra nos últimos anos, mostra recente estudo feito pelo IBGE. Na média, a renda dos trabalhadores com diploma universitário ficou praticamente estagnada de 2003 a 2011. […] Para o economista da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) João Saboia, a estagnação da renda média entre graduados mostra que não há um apagão generalizado de profissionais qualificados. Segundo o IBGE, o número de trabalhadores com curso superior cresceu 63% nos últimos oito anos. O economista do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) Naércio Menezes recorre à lógica da oferta e da demanda para afirmar que o número maior de profissionais com nível superior limitou o ganho de renda nesse grupo. Mas isso varia de acordo com as áreas de formação, dizem os dois economistas. Saboia analisou o perfil dos cargos formais gerados para profissionais com ensino superior em 2010 e notou que a carência de mão de obra é mais concentrada em áreas de perfil técnico, como física, química, engenharia, matemática e biotecnologia. A demanda por esses profissionais vem crescendo com a expansão dos setores de construção civil, infraestrutura e petróleo, explica. Segundo levantamento feito pela da Folha a partir de dados do Ministério da Educação, apenas 13,6% dos alunos que concluíram a universidade entre 2001 e 2010 se graduaram em cursos de exatas como os listados acima. A grande maioria (67,6%) veio de áreas de humanas, como direito, educação, ciências sociais e artes. Saboia observa que parte desses profissionais não está conseguindo empregos em suas áreas.”
Mariana Schreiber – Folha de S.Paulo, 21/02/2012

“Já temos suficientes problemas no Ocidente, permitamos aos muçulmanos autênticos a tarefa de cuidar de si mesmos. O islã tem uma civilização de 1.400 anos de realizações impressionantes em intelectualidade, em espiritualidade, em cultura, em arte, em ciências e em organização social e política. O islã tradicional é uma civilização viva que tem moldado o pensamento e a vida de mais de um bilhão de pessoas espalhadas pelos cinco continentes.”
William Stoddart e Mateus Soares de Azevedo – Folha de S.Paulo, 21/02/2012

“O Brasil não quer dominar o mundo, o Brasil quer conquistá-lo, seduzi-lo. Não somos apenas um mercado emergente, somos também um estilo emergente. Vamos agora transformar essa folia em energia empreendedora.”
Nizan Guanaes – Folha de S.Paulo, 21/02/2012

“Na verdade, escrever é uma forma socialmente aceita de loucura. Nessa mesa somos todos loucos, cada um à sua maneira! Não basta ser louco, também tem que se ser alfabetizado.”
Rubem Fonseca – Folha de S.Paulo, 24/02/2012

“Caso o Brasil queira progredir mais, precisará resolver o problema da qualidade, que, apesar de uma lenta evolução, ainda é muito baixa. No último Pisa (2009), o exame internacional de desempenho de estudantes, ficamos em 53º lugar entre as 65 nações avaliadas. E não há dúvida de que o país precisa, com urgência, aumentar sua população com diploma universitário. Por aqui, a taxa bruta de escolarização no nível superior é de 36%, contra 59% do Chile e 63% do Uruguai. Isso, é claro, para não mencionar países mais desenvolvidos, como EUA (89%) e Finlândia (92%).”
Hélio Schwartsman – Folha de S.Paulo, 25/02/2012

“A Educação deve considerar o ser humano, o ambiente e a cultura e integrar os conhecimentos e todas as áreas. A música não deve ser colocada a serviço de outras disciplinas consideradas prioritárias porque ela é importante por si mesma, para a vida. O ser humano é musical.”
Teca Alencar de Brito, Nova Escola – janeiro/fevereiro – 2012

“Atualmente, tudo depende da habilidade para interagir com as pessoas. É isso que garante o alcance de qualquer resultado, do ambiente doméstico ao profissional. […] Ao ouvir com real atenção o que os outros falam, sentem ou querem, desenvolve-se a capacidade de relacionar-se de forma verdadeira, não necessariamente fazendo o que o amigo quer, mas entendendo aquela pessoa. Esse é o essencial.”
Fatima Motta, socióloga e professora da ESPM/SP, Revista Claudia – fevereiro de 2012

“Não se trata de usar gírias com o adolescente ou economês com o executivo. Mudanças bruscas ficam artificiais e pouco ajudam. O fundamental é ajustar o tom e utilizar diferentes exemplos para completar sua fala que combinem com o universo de quem a ouve.”
Rogério Martins, Revista Claudia – fevereiro de 2012