“As psicólogas holandesas Elianne van Steenbergen e Naomi Ellermers, da Universidade de Leiden, entrevistaram mulheres que tinham grande sucesso profissional e eram engajadas em várias causas e projetos pessoais. Segundo as entrevistas, ‘as supertrabalhadoras’ se sentiam ainda mais ativas quando se dedicavam à vida afetiva, aos parceiros, filhos e amigos. Já as que se dedicavam apenas à profissão, em detrimento de relações pessoais, mostravam-se mais cansadas e insatisfeitas. O resultado indica que não há, necessariamente, contradição entre trabalho e família – o maior desafio parece ser encontrar tempo para diversificar os interesses e investimentos afetivos e, assim, ter a possibilidade de viver experiências mais satisfatórias em diversas áreas.”
Nikolas Westerhoff, Revista Mente e Cérebro, maio de 2011

“Se alguém perguntar se sua vida foi, até agora, um sucesso ou um fracasso, o que você vai responder? O que é ter tido uma vida de sucesso? Bem, depende de cada um. […] Temos todos -quase todos- excelentes razões para achar que nossa vida foi gloriosa ou um vale de lágrimas. Você, por exemplo, já deve ter passado por ótimos e por péssimos momentos; quais ficaram na sua cabeça, ou melhor, no seu coração? Os melhores ou os piores?”
Danuza Leão, Folha de S.Paulo, 15/05/2011

“Pesquisa da faculdade de saúde pública de Harvard revela que sim: tanto a tristeza como a felicidade ‘pegam’. Usando recursos da epidemiologia, os pesquisadores mediram como pessoas que demonstram alegria propagam uma atitude mais positiva entre familiares e amigos, gerando um contágio. Viram também que a tristeza passa por fenômeno semelhante, mas (felizmente) sem a mesma intensidade da felicidade. A informação é baseada no acompanhamento de 5.000 pessoas durante 20 anos.
Os cientistas da felicidade, usando equipamentos de ressonância magnética e grupos de controle, estão dando caráter científico a práticas milenares, como a meditação. Esse conhecimento já vem sendo experimentado nos hospitais para ajudar na recuperação de pacientes.
Também nos hospitais são feitos testes que revelam como pessoas alto-astrais têm menos propensão a problemas do coração, hipertensão, diabetes ou infecções respiratórias. Vemos, assim, como determinadas sensações provocam reações bioquímicas no corpo.”
Gilberto Dimenstein, Folha de S.Paulo, 15/05/2011

“Hoje, não queremos apenas ser felizes. Sentimos a obrigação esmagadora de o ser: de acumular os objetos, as experiências e as aparências de uma utopia pessoal tão devastadora como as utopias coletivas do passado. […] Quem vive para um único fim perfeito não pode tolerar uma multidão de momentos imperfeitos.”
João Pereira Coutinho, Folha de S.Paulo, 17/05/2011

“Em muitas dessas vezes, a origem da depressão não é uma perda, nem propriamente uma frustração, mas a aparição de um desejo novo que não foi reconhecido. E os novos desejos, sobretudo quando são silenciados, desvalorizam a vida que estamos vivendo.”
Contardo Calligaris, Folha de S.Paulo, 19/05/2011

“Acho que as corporações são abatedouros da alma humana. Ainda temos um longo caminho pela frente até encontrar o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. A natureza das empresas é fazer o profissional trabalhar o máximo possível. Elas querem fazer dinheiro”.
Nigel Marsh, 48, presidente de uma empresa do grupo Young & Rubicam, Você S/A, maio de 2011

“Há muitas oportunidades no Brasil, em todos os setores da economia – agricultura, petróleo, gás, etanol, energia elétrica, aviação. O setor privado brasileiro é um dos mais fortes do mundo.”
William Rhodes, banqueiro americano, Revista Época, 16/05/2011