O apóstolo Paulo estabelece a relação entre a Páscoa (instituída no Antigo Testamento) e a obra de Cristo, sugerindo que a morte do cordeiro nos tempos antigos apontava para um sacrifício perfeito que haveria de acontecer e que aconteceu em Cristo (1 Co 5.7).

O apóstolo João contando-nos acerca do momento da morte de Jesus, explica que este não teve nenhum de seus ossos quebrados para que assim se cumprisse a Escritura, ou seja, para que se cumprisse o que era dito acerca do cordeiro imolado na instituição da Páscoa (João 19.36 comparar com Êxodo 12.5; Vd 1 Pe 1.19).

A partir do que é dito no Novo Testamento entendemos que os sacrifícios de expiação para perdão de pecados oferecidos no Antigo Testamento eram de caráter transitório, e de tão limitados, havia a necessidade de oferecê-los periodicamente. A obra de Cristo, como sendo o Cordeiro Pascal por excelência (já que morreu a nossa morte e teve seu sangue derramado em lugar do nosso, cumprindo assim a exigência do Pai), possui caráter permanente, pois foi um sacrifício perfeito, não havendo mais assim a necessidade de derramamento de sangue (Vd. Hb 10.1-18).

Por Adenauer Lima, editado por Allen Porto ambos pastores da Igreja Presbiteriana do Renascença em São Luiz, MA.

  1. Excelente texto! Ótima reflexão para o período da páscoa quando a mídia tenta fazer o coelho mais conhecido e visto do que Jesus, o Cordeiro de Deus! ; )

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