Por Laís da Silva e Talitha Kumi 

Na busca por jovens protagonistas , fizemos algumas ligações para as organizações parceiras da Rede Mãos Dadas,  e através desta conversamos com a Marilza, uma funcionária do Exército de Salvação de Campos, que nos contou a história do Welber, um adolescente de 14 anos participante de um projeto desenvolvido pelo Exército de Salvação. Fomos atrás desse jovem e fizemos uma pequena entrevista para conhecermos um pouco mais sobre sua história e o projeto em que ele participa.

 

Welber

Welber Valentim

Como você conheceu o projeto?
Então, eu sou da Igreja desde que nasci, meus avôs e meus pais sempre foram de lá, e  com isso eu ouvi falar de um projeto de música gratuito na igreja e me interessei a participar.

 

Qual a sua participação na igreja?
Toco trombone na banda de metais da igreja e canto no coral teen.

 

Você acha importante que assim como você, os jovens tenham a oportunidade de participar de projetos como esses?
Sim, eu acho muito importante. Agora a igreja está com um projeto de ensinar música para crianças da comunidade próximo a igreja, e com isso essas crianças passam a ter um futuro diferente do qual elas poderiam ter se não participassem das aulas, e o melhor de tudo e que com isso elas passam a conhecer a Deus.

 

O que o projeto trouxe de bom para sua vida?
Bem, com esse projeto de ensinar música de graça, eu entrei na banda da igreja, o que me deu a oportunidades de viajar para aprender mais sobre a música em outros lugares, como aconteceu no Acampamento Divisional de Músicos (ADM).

 

Quais outros lugares você teve a oportunidade de visitar, por meio da música?
Para o Rio de Janeiro, Teresópolis e São Paulo.

 

Nós ligamos para o projeto, atrás de histórias de jovens protagonistas e a Marilza nos contou de você, e sobre um dia em que teve uma campanha contra o tráfico humano, me conte mais sobre essa história?
Tiveram várias histórias, entre elas a de uma mulher falando que sua filha  tinha recebido uma proposta para ir modelar em outros lugares, ofereceram-na para ir aos Estados Unidos.  E a mãe só iria deixar se ela a acompanhasse mas o homem da agência disse que ela não poderia ir, então ela não deixou sua filha ir e depois de ter falado com o a gente ela se deu conta que se tratava de tráfico humano.

 

E qual foi a sua reação diante a essa situação?
Eu e minha amiga falamos com ela sobre o número de pessoas que são traficadas e os tipos de tráficos existentes, e comecei a falar de Deus.

 

Qual era a reação das pessoas que vocês abordaram? Elas queriam ouvir sobre Deus?
No final da conversa nos tentamos falar de Deus mas nem todos querem ouvir e aqueles que queriam no final da conversa a gente tenta orar com eles e pega o compromisso de orar em casa e nas reuniões de oração.

 

O que essa experiência trouxe de novo para sua vida?
Eu tenho o chamado de Deus para ser oficial do Exército da Salvação, pastor, e isso foi muito bom por que eu aprendi a chegar nas pessoas para falar de um assunto que elas não tem o costume de ouvir que é sobre Deus, e aprendi muitas coisas sobre tráfico humano o que nos deixa mais alertos.

 

Você com certeza tem bons planos futuros, que história você pretende desenvolver futuramente?
Eu pretendo fazer faculdade de serviço social e como gosto muito de artes quero fazer um curso e depois entrar nas faculdade para ser  um pastor.

 

Você ou o projeto enfrentaram alguma dificuldade? Quais dificuldades você ou o projeto encontram para que sejam realizadas as atividades?
Olha, o projeto da banda tem dificuldade de conseguir instrumentos para as crianças que estão aprendendo e para nós que já tocamos, e por isso temos  que ficar revesando.

 

O que você faz no seu tempo livre?
Eu gosto muito de ler, ficar no computador e ir para casa dos meu amigos conversar.

 

Quer ir para um lugar especial? Uma viagem?
Meu sonho é ir onde todo adolescente quer ir para os parques de Orlando ou visitar os meus antigos pastores em Recife.

 

Você tem outro hobby, além de cantar e tocar?
Toda sexta eu vou para o ensaio de coreografia na igreja,  e gosto porque que não é  aquela coreografia tradicional. Outra coisa  que  gosto muito é atuar.

 

Histórias como a do Welber são importantes por demonstrar o quanto as organizações fazem a diferença para as crianças e adolescentes, buscando despertar o potencial de cada um, inspirado nos ideais cristãos dando ao jovem também a oportunidade ser o protagonismo de sua própria história. É importante que essas organizações sejam apoiadas para que suas atividades deem certo e assim consigam alcançar mais vidas através de seus adolescentes.

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