Por M. Coutinho

Em junho de 2018 aconteceu em Arujá, SP, a primeira edição do “Desobediência Zero”. Organizado pela Frontiers Brasil, o encontro promoveu muita conversa e papo aberto com obreiros com experiência na África, Ásia e Oriente Médio, possibilitando aos participantes uma melhor compreensão do que significa tornar Jesus conhecido entre os povos muçulmanos, não alcançados e não engajados.

Vimos que a necessidade ainda é grande: há cerca de 3 mil povos não alcançados, fora os que não podem ser contabilizados. Porém, Deus está se movendo de forma maravilhosa em cada canto do globo e os campos estão brancos. Testemunhos de curas, sonhos e visões que muçulmanos têm tido com Jesus nos dão um vislumbre da Missão de Deus.

Durante o encontro, a imersão cultural nos permitiu sentir de perto as diferentes culturas nas quais os obreiros trabalham. Entendemos que o aprendizado da língua é o primeiro passo, essencial para a comunicação efetiva. Percebemos que a contação de histórias é uma ferramenta muito usada para inserir Jesus em conversas, e que nossas profissões e formação são cada vez mais requeridas em muitos dos países majoritariamente muçulmanos.

De madrugada e até o anoitecer, o som do “Adhan” nos acordava e nos fazia parar uns minutos para orar pelos muçulmanos. O “Adhan” toca cinco vezes ao dia e é o mesmo som do chamamento dos muçulmanos para a oração. Quando um muçulmano ouve o Adhan, interrompe tudo o que está fazendo e faz sua oração a Alá.

Também aprendemos sobre um método de estudo bíblico que incentiva os participantes a compartilhar sobre o que foi aprendido e como Deus tem usado esse tipo de abordagem para ser conhecido entre pessoas que nunca haviam ouvido falar de Cristo. Os painéis de perguntas e respostas com os obreiros e as reuniões em pequenos grupos nos animaram, pois percebemos que muitas de nossas perguntas são as mesmas de outras pessoas e que podemos amigavelmente ajudar uns aos outros. Assim, vemos como Deus é gracioso e age em meio às nossas dúvidas.

Ao final, fomos incentivados a não deixarmos o nosso fervor se apagar e a nos comprometermos a obedecer ao que Deus tem falado a cada um de nós. Assim como aconteceu comigo, acredito que Deus tocou no coração dos meus amigos participantes sobre qual o próximo passo a dar, em obediência a Ele.

Louvamos ao Pai pelo cuidado, zelo e carinho dos organizadores do “Desobediência Zero” e pelo crescimento que tivemos durante o evento. Esperamos animados pelo próximo ano!

  • M. Coutinho, 22 anos, Rio de Janeiro.

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