O que vem junto com a saudade? Um estudo da Universidade de Southampton, na Inglaterra, divulgado pela revista Superinteressante, aponta que é possível sim que a saudade tenha um lado bom. Ela pode nos deixar melhor preparados para lidar com o presente e com o futuro.

O estudo é direcionado à nostalgia, descrita como uma emoção que surge por memórias pessoais e sociais relevantes. Ela pode ser vista como um tipo de saudade, essa palavra tipicamente brasileira que faz referência ao sentimento que temos ao estarmos distantes de uma pessoa, uma coisa ou um lugar, ou quando sentimos falta de experiências prazerosas já vividas.

Na pesquisa, os voluntários ouviam músicas antigas para que fosse possível entender o que acontece depois da ondas ondas de memória e saudosismo. Pela análise das respostas, os pesquisadores acreditam que temos uma compreensão melhor de quem somos quando olhamos para o passado.

Com esses sentimentos saudosos, nutrimos também uma sensação de pertencimento. Podemos também ter nossas energias renovadas, já que a nostalgia pode funcionar como um mecanismo de defesa, quando estamos mais tristes e solitários e nos lembramos dos bons momentos já vividos.

Falando em lembranças, é bem isso que Jeremias nos recomenda: nos lembrar do que o Senhor já fez. É a saudade podendo trazer esperança.

Lembro-me da minha aflição e do meu delírio, da minha amargura e do meu pesar. Lembro-me bem disso tudo, e a minha alma desfalece dentro de mim.
Todavia, lembro-me também do que pode dar-me esperança:
Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade!
(Lamentações 3:19-23)

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