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CC0 Public Domain / FAQ

Me importar com o pobre e levar em consideração contextos históricos, sociais e culturais para compreender alguns fenômenos não faz de mim historicista/marxista/ “come-criancinha”/esquerdopata, bem como admitir liberdades individuais não me torna liberal.

Viver e lutar por transformação não invalida a minha crença na soberania de Deus e crer que Ele é soberano não me torna um fantoche em suas mãos.

Não pintar a unha e não usar salto não faz de mim uma feminista; acreditar em família, casamento hétero e monogâmico, querer casa, cachorro, filhos, horta e fidelidade não me torna “reaça”.

Estar na ala da igreja que defende a permanência dos bancos e dos hinos não me torna fria e conservadora; denunciar estruturas corrompidas não me torna “modernete” revolucionária.

Ser crítica não é ser cética, ser crente não é ser burra, ser mulher não é ser fraca, ter fé não é ser ingênua…

As classificações com as quais estamos habituados não dão conta da complexidade de nossa existência.

 

Dan Bianchin, 24 anos, formada em Ciências Sociais (nas próprias palavras dela, “com ênfase em chatice”). Dan estuda missiologia no Centro Evangélico de Missões (CEM).

 

  1. Concordo com a autora, hoje estamos muito preocupados, com o julgamento das pessoas, e com isto muitas vezes nos omitimos, quem vê ou ouve nossas atitudes e comentários, tem o direito de pensar o que bem entende, mas de igual modo temos direito a fazer escolhas, e tomar decisões, ainda que estas desagradem a uns e outros, ou a muitos. Chega de muro, escolhamos um lado.

  2. Excelente argumentação. Vivemos com medo de rótulos que determinam quem somos!
    Se tentamos nos negar dia a dia, pegar nossa cruz e andar milhas e milhas ao lado de quem não amamos tanto assim, somos rotulados de “hipócritas”! Se nos afastamos de pessoas cujas vidas são uma desordem geral, uma negação constante ao Triúno Deus que servimos, logo somos taxados de “pretenciosos e metidos a santarrões”. Fico feliz que assim seja, só confirma o que o Senhor Jesus disse em parábolas:

    “E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Mateus 7:14

  3. Concordo plenamente!
    Principalmente com a parte que vocë se formou com “ênfase em chatice”. rsrsrs
    Zoeiras a parte, vivemos em um mundo de rótulos, só que rótulos são pra produtos e não pra pessoas.(clichê, mas coube direitinho)

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