Por Rodrigo Almeida

19881199.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxxO filme Como se fosse a primeira vez talvez seja um dos mais queridos pelos fãs de Adam Sandler . O filme conta a história de um jovem que, a cada verão, se relaciona com uma turista diferente, mas não firma compromisso com nenhuma delas. Até que um dia, tomando café da manhã, o protagonista verdadeiramente se encanta por uma moça, conversa com ela, se despede e no outro dia vai ao mesmo local para vê-la, mas ela não o reconhece.

Ele descobre que a moça sofreu um grave acidente e, desde então, possui memória debilitada. Toda vez que dorme, acorda e se esquece do dia anterior.  A mente daquela mulher não grava nada que seja novo. Dessa forma, ele não existe na vida dela e percebe que, para viver com ao seu lado, tem que conquistá-la todos os dias. É sobre isso que quero falar. Sobre o primeiro amor.

Quando conhecemos Jesus, logo somos fisgados pelo primeiro amor que nos envolve de uma maneira alucinante. Pode ter culto todos os dias que estaremos lá. Não faltamos a nenhuma escola dominical. Qualquer pessoa que der oportunidade em uma conversa vai ouvir de nós como Deus é poderoso e maravilho. Queremos que o mundo inteiro sinta esse amor que estamos sentindo.

Mas então vêm as lutas. Começamos ver que há falhas nas instituições que frequentamos. Vemos que muitos não estão nem aí para ouvir sobre o amor de Cristo e várias outras coisas que desestabilizam o primeiro amor de muitos. Então, surgem dentro das igrejas muitas pessoas frias que foram, com o tempo, perdendo a vontade e a força de tempos atrás.

Não devemos nos permitir ficar assim. Que possamos ser conquistados pelo amor de Jesus Cristo a cada novo amanhecer. Não vamos deixar os acidentes da caminhada nos esfriar, mas, ao contrário, que as dificuldades possam refinar o nosso amor como o fogo refina o ouro. Que a cada novo dia, possamos amar a Cristo como a primeira vez.

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Rodrigo Almeida é de Petrópolis, Rio de Janeiro, e escreve para o blog “Sala de Cinema Gospel“.

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