Direto da Cidade do Cabo, África do Sul, Fabrício Cunha compartilha as histórias do Lausanne III.

“Desde que cheguei, notei uma quantidade de cadeiras separadas num local, sem que ninguém se sentasse nelas. Num auditório completamente cheio, não consegui entender o porquê daquelas cadeiras ali, vazias.

O programa da noite de hoje foi aberto pelo grupo de referência do Comitê de Lausanne, do qual faz parte o brasileiro Valdir Steuernagel. Seu líder, Doug Birdsall, informou-nos que a delegação da China de fato não teve a autorização do governo para fazer a viagem até a África do Sul. Eu havia recebido um pedido de oração na semana passada, explicando que estavam tendo dificuldades para conseguir o visto de saída. Li e deletei. Não dei quase nenhuma atenção. Hoje, Doug nos contou que aqueles irmãos têm sofrido com a perseguição à igreja protestante séria da China e que, mesmo impedidos de vir até aqui, estavam orando por nós e nos mandaram uma carta com alguns textos bíblicos (Fp 1. 29; IICo 6. 3-10; Tg 1. 19; Jô 6. 10; Sl 42) e uma gravação de seu coral cantando “O Amor do Senhor pela China”. Chorei muito, muito mesmo.

Leia os textos, leia a letra da música, deixe a sua melodia penetrar no mais profundo do teu coração e tente sentir o soco do constrangimento, como senti hoje à noite. Enquanto não me dou nem ao trabalho de ler com atenção a um pedido de oração de irmãos preciosos que têm dado a sua vida de fato para a proclamação do Evangelho, eles nos mandam uma carta de oração e uma música de clamor.”

Fabrício Cunha, casado, pai de três filhos, é pastor de jovens na Igreja Batista de Água Branca (SP), mestrando em Ciências da Religião na Universidade Metodista de São Paulo, e também está envolvido com o Fórum Jovem de Missão Integral,dentre outras coisas.

www.fabriciocunha.com.br

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