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Pensar na morte aumenta fé de ateus, diz estudo – Ciência – Notícia – VEJA.com

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Pensar na morte aumenta fé de ateus, diz estudo – Ciência – Notícia – VEJA.com.

Interessante exemplo de como a crença/descrença não é absoluta mas admite gradação. É claro que do ponto de vista lógico uma crença é aceita como verdadeira ou não; mas a crença é sustentada por uma pessoa, e a condição geral dessa pessoa – biopsíquica, moral, social, etc – interfere na relação que ela tem com essa crença.

Enfim, dúvidas não são privilégio de “religiosos”…

Retiro L’Abri em Maio: Esgotamento Espiritual

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Caros Amigos de L’Abri,
Convidamos a todos para o Retiro de Maio de 2012 que abordará o tema Esgotamento Espiritual e ocorrerá entre os dias 18 e 20/05 na casa do L’Abri, em Belo Horizonte, MG!
Sobre o Retiro:
Quase todo mundo já teve a experiência de se sentir muito, muito cansado, depois de um período extenso de trabalho ininterrupto. (mais…)

Medo de ver Deus

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Passeando entre as interpretações do filme “A Árvore da Vida” de Malick topei com essa (no “Uol Entretenimento”):

“Se há um perigo a respeito de “A Árvore da Vida” é ser interpretado como um filme religioso, o que não é – muito embora Malick situe-se em território bem mais espiritualista do que Lars Von Trier e seu “Melancolia”.”
Perigo? Como assim “Perigo”? Que tipo de “perigo”?

(mais…)

Como assistir “A Árvore da Vida” de Terrence Malick

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Guilherme de Carvalho – L’Abri Brasil[1]

“Árvore da Vida” (The Tree of Life, 2011) não é uma unanimidade. Em Cannes foi criticado por metade da plateia e aplaudido pela outra metade. Levou a Palme D’Or em Cannes (2011) e não levou nada no Oscar (2012), a despeito das indicações. Foi assistido quatro, cinco, seis vezes pelos fãs, e abandonado na metade ou antes por quase a metade do publico (ao menos na sala de cinema aonde eu estava). Pelo que ouvi, quase sempre no mesmo ponto (a parte do “dinossauro”).

Pessoalmente, considero este filme como uma das grandes obras-primas da história do cinema, e como uma das maiores peças de arte religiosa desde que a sétima arte foi inventada. E muita gente diria amém, seja pela sua qualidade técnica e artística, seja por sua profundidade espiritual.

Que tipo de filme poderia levar cristãos e não cristãos a “cuspir” sobre ele e ao mesmo tempo em que um ateu professo como o apresentador da Globo Zeca Camargo chega a reconhecer publicamente que seu ateísmo foi abalado pela película? (Veja o seu artigo, “O Cômico e o Cósmico”).

 

PORQUE MUITA GENTE NÃO ENTENDEU MALICK

Com a licença dos leitores, vou agora ferir nervos sensíveis: exceto, talvez, por uma estreita faixa da assistência que não gostou do filme por razões genuinamente técnicas ou ideológicas, suspeito que a maior parte dos cristãos e não cristãos que viram e não gostaram (mais…)

Bíblia, Ciência e Contradições Aparentes (Vern Poythress)

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Caros leitores,

segue um trecho muito claro e útil de Vern Poythress, matemático, teólogo e professor do Westminster nos EUA.

 

“Assim, quando encontramos discrepâncias entre a Bíblia e a ciência, precisamos descobrir aonde perdemos o fio da meada. Alguém, em algum lugar, interpretou mal as coisas – seja interpretando mal a Escritura, seja interpretando mal o mundo dos estudos científicos, seja interpretando mal os dois! A tarefa de lidar com discrepâncias pode não ser fácil, porque não sabemos antecipadamente onde os enganos entraram. (mais…)

O Amante, o Amado e o Amor: Deus, segundo o Cristianismo

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No âmago do cristianismo está o conhecimento de Deus. No âmago do cristianismo está o anúncio de que Deus veio até nós, e está conosco. É assim que a igreja primitiva compreendeu a revelação de Jesus Cristo, conforme a antiga profecia de Isaías:

Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel. (Is 7.14)

Emanuel, “Deus conosco”. O Deus Cristão é outro, ou no mínimo mais do que o deus dos filósofos, por dar a si mesmo na revelação. Pois a revelação bíblica não é a revelação de uma determinada quantidade de informações, ou mesmo de informações a respeito de Deus, mas é a revelação de Deus, dele próprio em sua concretude e factualidade, como um supremo Sujeito e um supremo Objeto (não além da relação sujeito-objeto, como o quer Tillich) que se apresenta ao homem e que é um fato final, incontornável, inabsorvível para o pensamento teórico. Inabsorvível para a ciência e a filosofia, mas nem por isso sem significado (como se fosse o fato-bruto-sem-significado dos teólogos Kantianos) mas um fato que é ao mesmo tempo cheio de significado em si mesmo, e que por isso comunica veracidade ao discurso humano; um fato que não é completamente inefável, ainda que não seja completamente dizível.

Como é esse Deus Cristão? Quem é ele? (mais…)

Chesterton e a Epistemologia da Ortodoxia

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Se você discutir com um louco, é extremamente provável que leve a pior; pois sob muitos aspectos a mente dele se move muito mais rápido por não se atrapalhar com coisas que costumam acompanhar o bom juízo. Ele não é embaraçado pelo senso de humor ou pela caridade, ou pelas tolas certezas da experiência. Ele é muito mais lógico por perder certos afetos da sanidade. De fato, a explicação comum para a insanidade nesse respeito é enganadora. O louco não é um homem que perdeu a razão. O louco é um homem que perdeu tudo exceto a razão. (mais…)

Claude Goudimel

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Claude Goudimel (Besançon, 1514 — Lione, 31 agosto 1572), compositor francês convertido ao protestantismo e morto na noite de São Bartolomeu.
Du fond de ma pensèe
Doulce Mèmoire, Denis Raisin Dadre

Todo mundo é crente. Até quem não é…

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“Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do céu e da terra.

Creio em Jesus Cristo, seu único Filho nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos Céus, está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, donde há de vir julgar os vivos e mortos.

Creio no Espírito Santo, na santa Igreja católica (ou universal), na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, e na vida eterna.”

 

O “Credo” Apostólico, que remonta aos primeiros séculos do cristianismo, começa (obviamente) com o verbo “crer”, como observa quase toda introdução que se escreve a ele. É claro que o Credo é antes de tudo uma confissão a respeito da fé, mas nada podemos falar do ato da Confissão sem antes considerar a natureza da crença.

Sob certo ângulo, é verdade que ocupar-se demasiado do “crer” enquanto verbo, ação e posicionamento do homem pode nos tirar completamente do foco, uma vez que o Credo jamais foi a celebração ou anúncio de uma condição subjetiva do indivíduo; pelo contrário, ele está completamente absorvido pelo objeto da crença, exatamente como o estado de crer é um estado voltado para fora, extático, intencional, tanto que enquanto falamos do interior da crença, não temos consciência de sua força ou estrutura, e sim de seu interesse.

E talvez pudéssemos nos mover diretamente para isso que é o nosso interesse comum, não fosse “a crença” em geral e “a crença religiosa”, em particular, uma questão tão controversa no mundo de hoje. E na verdade a natureza do ato de fé é realmente algo confuso na cabeça dos próprios cristãos. De modo que não há como seguir sem tocar no assunto. (mais…)

A Mensagem do Credo Apostólico!

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Caros leitores,

a partir dessa semana iniciamos uma exposição sobre a fé cristã que passará pelos principais “símbolos de fé” do cristianismo: o Credo Apostólico, a Oração do Senhor e os Dez Mandamentos.

O primeiro deles é o Credo, que apresenta a síntese mais antiga em amplamente aceita da visão cristã de Deus. Mas antes de considerar o seu conteúdo vamos conversar um pouquinho sobre a natureza da fé; esse será o tema dos primeiras postagens. E assim que clarearmos esse assunto prosseguiremos para os temas centrais da teologia cristã!

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