Esta é uma das mais belas canções do poeta Glauber Plaça. Está no seu disco Homens no mar, trabalho muito bem produzido e que pode ser adquirido pelo site: http://www.buenaonda.com.br/html/trabalhos5.html. São 12 canções que falam de terras, mares e desertos, são salmos e orações, declarações de amor e gratidão a Deus pela vida, pela paz, pelo perdão.

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O Glauber deu uma bela entrevista ao programa Buena Onda. Confira no site: http://www.buenaonda.com.br/html/primeira_temporada.html

Segue a letra de “Homens no mar”:

sobe o clarão da lua
por trás do horizonte
coberto de estrelas
descem os homens descalços
que vão para os barcos na beira do mar

águas do cotidiano encobrem a esperança
os sonhos e os medos
mãos calejadas marcadas
por redes da vida no eterno pescar

vem madrugada sopra o vento
redes vazias peixes não há
faz alguns dias esquecimento
de uma promessa que o Mestre iria voltar

um novo dia já vem clareando
o Mestre na praia está a chamar
pede pra continuarem pescando
e novamente a rede lançar
e peixes irão encontrar

puxam a rede cheia
puxam a rede cheia e voltam para areia
puxam a rede cheia e voltam para areia pra comemorar
puxam a rede cheia e voltam para areia com o Mestre cear

Esta canção me faz lembrar a arte do grande pintor catarinense Telomar Florêncio (de Blumenau), que sabe como ninguém representar pescadores, barcos, peixes e mares.

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