Não são muitos os pensadores cristãos que se debruçaram especificamente sobre o tema da amizade. Dietrich Bonhoeffer e C.S. Lewis parecem ser duas pedras preciosas para quem deseja refletir mais profundamente sobre a comunhão humana.

É muito interessante a distinção que C.S. Lewis traça entre amor romântico e amizade pura e simples: “Os amantes estão sempre falando um ao outro sobre seu amor; os amigos quase não comentam sobre a amizade. Os amantes estão geralmente face a face, absortos um no outro; os amigos, lado a lado, estão absortos em algum interesse comum. Acima de tudo, Eros (quando dura) é necessariamente entre duas pessoas apenas. Mas dois, longe de ser o número necessário para uma amizade, ainda nem é o número ideal” (Four Loves, p. 61).

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