Pequenas mãos juntas. Parece tentar compreendê-las, Como se fosse o grande primeiro mistério da vida, O horizonte nascente dos curiosos. Gosto de achar que, enquanto explora os mecanismos das mãos, ele ora. Uma oração simples. Não dos desesperados, mas dos seguros, Dos acolhidos no descanso do colo. Ele ora, enquanto sorri; Enquanto se alimenta, ora; […]

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Ainda desajeitado, seguro Miguel no colo. Contra minha tentativa está um forte argumento: não tenho leite para alimentá-lo. Além disso, tenho pouco tato para aconchegá-lo em meus braços. Estas dificuldades pessoais tornam distintamente especial o momento em que ele se acalma em meus braços. Me faz sorrir. Eu o entendo, e ele – mesmo não […]

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