O vento me dá um sopapo.
Acorda, menino!
Acordei

Mas não antes sem um bocejo teimoso
Que é o último recurso da alma que não quer encarar a vida.

Sigo a jornada
Além do quadrilátero previsto
— E o vento me ajuda a segui-la

Ele sopra onde quer
Ouço sua voz
Mas não sei de onde vem
Nem para onde vai

A vida é mistério e revelação
O resto é ilusão

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