O tempo não é coisa para amadores. É preciso esperteza para fazer amizade com ele. Além disso, não é qualquer um que aproveita o melhor que esse amigo oferece.

Por muitas vezes, queremos o tempo, mas não queremos aprender o que ele ensina. O exploramos indiscriminadamente, sem dó nem piedade. O que sobra (quase sempre) é um vazio que as futilidades não foram capazes de preencher.

“Poderia ter vivido mais…”, você lembra a música; como se viver fosse fazer escolhas que só dizem “sim”. Nem sempre o “sim” significa “sim”. Todo “sim” é um “não” para outra coisa. Toda escolha pressupõe “sim” para um e “não” para outro.

E no meio desta tensão constante entre “sim” e “não” ai está o tempo, que realmente nunca para, mas que pode andar mais junto de nós se aproveitarmos sua companhia.

No final das contas, vazio não se preenche com o efêmero, mas sim com a plenitude do eterno de cada experiência. A eternidade está mais perto do que imaginamos. Aproveite enquanto há tempo.

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