Ele veio, se formou no ventre da mulher, mas também entre nós. Seus passos marcaram o chão que ele mesmo deu vida. Agora não apenas com poder de Criador, mas com o milagre da mistura santa do divino com o humano. Todos os sabores juntos. Todas as cores unidas. Todas as virtudes ajoelhadas diante do pequeno.

Chegada singela, mas poderosa. Solene, mas simples. Concede-nos o que mais necessitamos: salvação. Salva-nos dos socos que machucam nosso coração errante. Livra-nos da culpa de termos falhado exatamente quando não deveríamos, do erro jogado em nossa cara, cuspido em nós.

Para falar bem a verdade, ele nos devolveu o fôlego da vida, da verdadeira vida. Respiração. Desejamos ar, e o buscamos cada vez mais.

Sem ele, definitivamente morreríamos aos poucos, sem perceber. Inalando gás venenoso. Na alegria do egocentrismo, nossos pés caminhariam para o abismo. Escuro abismo.

Mas ele veio, e completou o desígnio. Terminou a obra confiada. Uniu-nos novamente. Fez-nos novos. Limpou-nos da mais profunda sujeira. Livrou-nos do mais profundo horror.

A lembrança da sua vinda é alívio para os que, por ventura, tenham esquecido seu maravilhoso feito. É também um anúncio esperançoso aos que o desconhecem.

Há esperança. Ele veio!

 

“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. (Mt 1.21)

 

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