– Me preocupa pensar que nosso compromisso social é movido pela culpa. Não deveria ser assim, certo? E a compaixão, ela não deveria nos mover?

– Sim, você tem razão, amigo. Mas se não estamos fazendo o que deveríamos, se perdemos a sensibilidade e o compromisso social, quando percebemos isso, inevitavelmente sentimos culpa. Nesse sentido, ela deve existir. Ao mesmo tempo, a culpa não deve dominar nossas intenções, porque a questão não é se estamos sendo uma “Madre Teresa” ou não. Mas sim se estamos sendo fiéis ao chamado de Deus para nós hoje, com os recursos que temos. Além disso, a compaixão é valor do reino de Deus.

– É verdade.

– Vemos hoje a história completa da Madre Teresa e imaginamos: “Que coisas grandiosas ela fez!” Mas ela própria dizia que deveríamos valorizar os pequenos gestos. Se vivemos em busca de “grandes feitos” iremos nos frustrar e ignorar os pequenos, mas valiosos. Isso se não cairmos na hipocrisia! O somatório das pequenas boas obras se transforma em milagre.

 

 

  1. Gente, muito legal o diálogo. Pertinente toda vida. Só acho que devemos distinguir sentimento de culpa de consciência sensível. Se agirmos porque nossa consciência foi tocada. Excelente! Acho que faz parte. Sentimento de culpa é como se tivessemos os recursos todos (indepedentes de Deus) e somos omissos. Aí não! Jony

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