Neste fim de semana tivemos a alegria de acolher em nossa comunidade o pastor e músico Gladir Cabral. Ouvi-lo foi um privilégio. Sua sensibilidade e simplicidade nos honraram.

No sábado à noite, ele se encontrou com os jovens da nossa igreja. Compartilhou sua história e cantou canções. Em uma das suas falas, ele disse que precisamos cantar mais o sofrimento. “Nossas músicas são muito alienantes e falam de um outro mundo, de uma outra realidade”.

Reservamos o último momento da noite para perguntas e respostas. Foram mais de 20 perguntas! Em uma pergunta difícil sobre porque Deus permite as tragédias, Gladir foi muito honesto: “não sei. Por mais que eu elabore respostas, elas logo se tornam incompletas e artificiais”. Antes disso, ele dizia que Deus existe porque nós existimos. “Somos a maior prova do amor e da existência de Deus”.

Para a pergunta simples e direta: “Por que você é crente?”, Gladir foi igualmente direto: “Porque Deus é irresistível. Por que eu deixaria de acreditar em um Deus que me amou e cuidou de mim durante os 49 anos da minha existência para acreditar em um não-Deus, um vazio?”.

Gladir respondeu todas as perguntas feitas, das mais variadas. Perguntas sobre seu amor pela arte, sobre a ciência, sobre seu relacionamento familiar, sobre sua fé, sobre suas preferências musicais. Agora lembrando de tudo isso, penso: nunca deveríamos admirar alguém por seus grandes feitos (sejam musicais, intelectuais ou financeiros), mas sim por sua sabedoria em encarar a vida, pela maneira como ele vive a vida que Deus lhe deu.

Admirei Gladir neste fim de semana pela sua simples e insistente maneira de dizer que viver é um grande presente de Deus.

PS.: Visite o site do Gladir (www.gladircabral.com.br) e ouça suas canções.

  1. Admiro demais o Gladir Cabral, e meu contato com ele é só via web, mas nesses fragmentos que ele deixou de si, percebi uma simplicidade, humildade e generosidade que ensinam muito sobre como caminhar com Deus.

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