“Seguindo a verdade em amor” (Ef 4.15). Uma frase curta que contém um desafio tão grande. O desafio de reconciliar o que nunca deveria ter sido separado.

Verdade e amor são duas faces da mesma moeda: o caráter de Deus. Não são dois guerreiros, um tentando vencer o outro. Ao contrário, são dois guias de uma mesma jornada que nos revelam a natureza de Deus e nos conduzem à sua maravilhosa presença, onde há plenitude de vida.

Em tempos de pós-modernidade, sofremos, confusos, com a falta de equilíbrio. Nossos traumas do passado nos convencem de que falar sobre uma verdade absoluta é desrespeitar o amor. Outros imaginam que a bandeira do amor não é uma luta tão digna quanto a corajosa imposição da verdade.

A verdade não passa de ideologia sem a aproximação misericordiosa do amor. O amor, por sua vez, se torna sentimentalismo sem a referência segura da verdade. “Verdade sem amor é legalismo. Amor sem verdade é hipocrisia”.

Como então conciliar as duas coisas? A resposta está no mesmo versículo: “…cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Ef. 4.15b). Cristo é tanto o exemplo do amor como a fonte da verdade. Sua autoridade divina personaliza tudo o que é digno. Seu sacrifício torna possível o horizonte inalcançável. Sua ressurreição anuncia um novo tempo e rasga o futuro, trazendo luz à escuridão das nossas dicotomias filosóficas. Crescer em Cristo é crescer na verdade e no amor. Esta é a verdadeira maturidade.

Que o Espírito Santo nos ajude a caminhar juntos nesta jornada tão fascinante!

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