O que o homem pode oferecer a Deus? Sua própria humanidade. É o que Deus quer, e o que o ser humano reluta em entregar. É porque corremos o risco de experimentar a vulnerabilidade que então evitamos esta condição.

Decidimos, e assim tratamos de realizar: “de meus erros cuido eu”. Quanto mais seguimos este caminho, mais absurda parece a decisão de “entregar nossa humanidade” a Deus.
Assim foi com Moisés, que por 8 vezes (Ex. 3.11, 13; 4.1, 10, 13; 5.22; 6.12, 30) teimou em não entregar suas fraquezas ao Senhor. A missão que Deus deu a ele, de fato, era imensa e grave: libertar todo um povo do poder opressivo de uma grande nação. O peso da responsabilidade fez com que Moisés usasse sua humanidade como desculpa para negar o chamado de Deus.
É interessante perceber que, como resposta, Deus dispôs sua identidade divina como garantia para a humanidade frágil de Moisés (Ex. 3.12, 14; 4.5, 11; 6.2; 7.1-5). Quando, enfim, convenceu-se de que a melhor maneira de enfrentar seus medos era entregá-los a Deus, Moisés se tornou um dos líderes mais perseverantes da história bíblica.
Tudo o que sou pertence ao Senhor! No entanto, reluto em entregar-me plenamente a ele, em atitude de adoração e dependência. Se assim o fizer, Deus se fará conhecido no recôndito de minhas fragilidades. Que assim seja!

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