A Páscoa não é apenas um fato, mas uma mensagem. Não é apenas a época do ano em que os israelitas repetem a singela refeição dos seus antepassados, com carne assada, pão sem fermento e ervas amargas. Não é apenas o triste dia em que um homem inocente foi morto injustamente.

Não, é muito mais que isso. É uma mensagem – profunda, única, poderosa. É a mensagem que explica a origem das coisas, que sustenta a existência, que revela uma nova justiça e que sinaliza o caminho para todos nós.

Páscoa é a mensagem de um homem que é a mensagem, que é Deus. Em Jesus Cristo, o início, o meio e o fim se fundem. E formam a maior mensagem de todas.

Nele, todo o esforço de homens santos faz sentido, porque a plenitude da verdade chega. Em seus braços ensangüentados, ela chega. E consigo traz a Boa Nova da salvação. Nele, a esperança humana se materializa na perda da vida e sua seguida ressurreição. Nele, os instantes de morte e de vida formam uma única história.

A humanidade que ora ouve, ora ensurdece-se, agora relembra o fato. Mas esquece da mensagem. A mesma humanidade que, por vezes, clama ao desconhecido pelo que já foi revelado.

Em Cristo, todos os sacrifícios de amor se encontram e se beijam. Em Cristo a última palavra da mensagem não é morte; é ressurreição.


“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.” Hebreus 1.1-2

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