Em certas ocasiões, o medo é razoável. Mas recomenda-se muito cuidado com a reação ao medo. Quando soube que grande multidão vinha contra ele, o rei Josafá teve medo. Por isso, “se pôs a buscar ao Senhor” (2 Cr 20.3). Essa é a reação correta frente ao medo. Caso contrário, ele leva à fraqueza, ao desespero, ao pânico.

Adão teve medo de Deus porque estava nu, depois de haver comido o fruto proibido (Gn 3.10). Jacó teve medo de seu irmão Esaú quando ele veio ao seu encontro com 400 homens armados (Gn 32.7). Davi teve muito medo de Aquis, rei de Gate (1 Sm 21.12). Saul teve grande medo das complicações que ele mesmo cultivou no final de sua vida (1 Sm 28.5, 20). Pedro teve medo quando se viu andando sobre as águas e reparou na força do vento (Mt 14.30).

Ao sentir medo, recorra ao Senhor em suas orações, exercite sua fé, deixe de olhar para a fonte do medo e olhe para o Autor e Consumador da fé (Hb 12.2).

O medo adoece, maltrata, atravanca, paralisa, humilha, apavora e faz sofrer. Não contorne o medo, não se acostume com ele. Enfrente-o, faça-o afastar-se e desaparecer.

Um dos mandamentos dados a Josué, aquele que deveria introduzir o povo na terra prometida, é a lei da coragem: “Sê forte e corajoso, não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (Js 1.9). O mesmo conselho deu Davi ao jovem Salomão: “Sê forte e corajoso e faze a obra; não temas nem te desanimes, porque o Senhor Deus, meu Deus, há de ser contigo; não te deixará, nem te desamparará, até que acabes todas as obras para o serviço da Casa do Senhor” (1 Cr 28.20). A mesma ordem é dada a você: “Sê forte e corajoso!”

 

Publicado originalmente na edição 274 de Ultimato.

 

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