Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima. (Hebreus 10:25)

Os “desigrejados” precisam voltar às suas igrejas de origem ou a outras igrejas. Só não podem continuar fora delas. A lenha fora da fogueira se apaga. O médico e pastor Paulo Brito, da Igreja Missionária Evangélica Maranata, na rua Conde do Bonfim, no Rio de Janeiro, dá excelentes dicas para quem quer voltar.

1. Não escolha a sua igreja necessariamente por causa da proximidade em relação a sua residência.

2. Escolha uma igreja cuja linha teológica ou litúrgica afine com você. Se você gosta de louvar a Deus com cânticos e palmas, não faz sentido você procurar uma igreja diferente e vice-versa.

3. Escolha uma igreja cujo pastor ministre ao seu coração. Você tem o direito de não se identificar com uma igreja cujas pregações não alimentem a sua alma. Uma pregação vazia não combina com uma alma vazia.

4. Escolha uma igreja que valorize o estudo bíblico. Tanto você como as suas crianças precisam de Escola Dominical. Cuidado com a igreja que não dá espaço nem às crianças nem aos jovens.

5. Escolha uma igreja que seja transparente quanto à arrecadação de dízimos e ofertas, que preste relatório, que tenha um conselho fiscal.

6. Escolha uma igreja que se mostre abençoada por Deus em seu ministério.

7. Escolha uma igreja que pregue contra o pecado, que fale sobre o negar-se a si mesmo sempre que for necessário.

8. Escolha uma igreja que não tenha a presunção de ser a única, a mais bíblica, a mais santa, a mais cordial, e que tenha comunhão com outras igrejas irmãs.

A Palavra de Deus é enfática: “Não deixemos de congregar-nos, como é de costume de alguns” (Hb 10.25).

Texto originalmente publicado na edição 350 de Ultimato.
  1. É claro que alguém estar filiado a uma igreja evita muitos males, contribui para o fortalecimento da fé e a igreja serve de referência para levarmos outras pessoas a conhecerem o Evangelho… Mas é impressionante como a ênfase neste assunto está apenas no retorno dos desigrejados às igrejas e não nas mudanças que essas igrejas deveriam fazer em algumas de suas doutrinas, práticas de cultos e modos de se relacionarem com seus fiéis!… Não é mais admissível que haja corrupção política, erros doutrinários, exploração financeira, falta de assistência aos membros, legalismo, vigilância e controle pessoal e práticas durante os cultos que estejam em contradição com as Sagradas Escrituras, em pleno século XXI, quando todos podem ter acesso às verdades divinas. Aliás, até o dízimo, que foi provado ter sido criado para judeus e que não era em dinheiro, já deveria ter sido extinto de todas as igrejas, por não ter base no Novo Testamento para sua prática hoje em dia. As doações atuais precisam ser voluntárias, sem percentual estipulado, sem promessas de bênçãos e riquezas a quem fizer doações, sem ameaças de maldições a quem não doar, por amor, responsabilidade e gratidão, e as igrejas ainda deveriam prestar contas do valor arrecadado e onde foi utilizado. Já há várias igrejas sem dízimo no Brasil, a exemplo do que ocorre na Europa e nos Estados Unidos, mas a maioria ainda ensina e cobra essa doutrina que manchou muito suas imagens. O You Tube está cheio de mensagens de teólogos e pastores provando esse erro doutrinário na Bíblia e na teologia!… As pessoas trabalham arduamente e têm muita dificuldade para encontrar investimentos que remunerem 10% AO ANO, mas as igrejas que ensinam sobre o dízimo cobram esse percentual AO MÊS, e ainda acham pouco e pedem outros tipos de contribuições aos seus fiéis, prometendo bênçãos a quem fizer mais doações. Antes dos pastores e seus fiéis criticarem a debandada de crentes de suas igrejas e defenderem o retorno dos desigrejados às suas congregações, deveriam tirar delas aquilo que tem afastado tantas pessoas delas, além de prestarem mais assistência aos seus membros.

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