“O Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar. O Espírito, porém, ora por nós com gemidos que não podem ser expressos em palavras” (Rm 8.26).

O problema hoje não é falta de oração, mas o mau uso dela (veja A profanação da oração). Precisamos de uma revolução no que diz respeito à oração. Em vez de engrossar o ter, devemos engrossar o ser.

Não é tão fácil orar de maneira aceitável a Deus. Há pelo menos duas passagens do Novo Testamento que confirmam isso. A primeira está no Evangelho de Lucas: “Quando Jesus acabou de orar, um dos seus discípulos pediu: Senhor, nos ensine a orar, como João [Batista] ensinou os discípulos dele” (Lc 11.1-2). A segunda está na Carta aos Romanos: “O Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar. O Espírito, porém, ora por nós com gemidos que não podem ser expressos em palavras” (Rm 8.26).

Precisamos de uma escola de oração. É necessário repudiar energicamente as orações profanas, muitas vezes até pecaminosas. Quem sabe os parágrafos seguintes possam nos ajudar.

Vamos orar em favor da vida em abundância

Ó Deus, além do pão de cada dia, dá-me graças que enriqueçam o meu espírito, que aumentem a minha comunhão contigo:
“vitória” sobre o meu pecado particular — para não entristecer o Espírito Santo;
“direção” sobre o que fazer, onde fazer e quando fazer — para eu não sair do centro da tua vontade soberana;
“domínio próprio”, que é fruto do Espírito — para negar-me a mim mesmo diariamente, quantas vezes forem necessárias;
“acertos” nas tomadas de decisão e nas palavras a proferir — para não ter que voltar atrás;
“humildade” verdadeira e interior — para enfrentar a autoavaliação equivocada, mentirosa e desastrosa, e para não me colocar em um pedestal;
“equilíbrio” quanto à análise das minhas ações — para evitar os extremos e não cair nem na complacência nem na intolerância;
“sabedoria” que provém do alto — para discernir entre o bem e o mal, entre o doce e o amargo;
“oportunidades” criadas e abertas por ti mesmo — para eu aproveitar melhor a ocasião que passa por mim, mas que não pára diante de mim;
o “poder do Espírito Santo”, que é sobrenatural — para vencer “os dominadores deste mundo de trevas” e “as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”;
a “bênção” que vem de ti e que de fato faz diferença — para obter sucesso em tudo que faço tendo em vista a tua glória;
o “enchimento” do Espírito que habita em mim — para anunciar o evangelho.

Vamos orar em favor de maior intimidade com Deus

Ó Deus, além de tudo que me tens dado, concede-me a graça de…
conhecer-te mais;
enxergar mais a tua glória;
crer mais;
confiar mais;
confessar mais;
amar-te mais;
chegar mais perto de ti;
adorar-te mais.

Vamos orar em favor de proteção

Ó Deus, além de me proteger dos riscos físicos — fome, miséria, doença e morte –, põe a tua mão sobre a minha cabeça e protege-me de outros perigos:
de mim mesmo e dos outros;
das multidões e dos demônios;
do egocentrismo e da soberba;
da pressa e da vagarosidade;
da incredulidade e da apostasia;
do relaxamento devocional e moral;
do consumismo e da secularização;
do ódio e da vingança;
do ciúme e da inveja;
da dependência de drogas e do vício da pornografia.

Vamos orar em favor da evangelização e reevangelização

Ó Deus, além do meu chamado para missões e do meu envio para o campo missionário, atende minhas súplicas missionárias:
mostra a tua misericórdia e o teu imenso amor a este povo;
derrama a tua graça especial sobre ele;
convence-o do pecado, da justiça e do juízo;
dobra sua cerviz;
retira as escamas de seus olhos para que veja e abre seus ouvidos para que ouça;
realiza prodígios e maravilhas para que creia;
venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.

Práticas Devocionais – Estudos Bíblicos” apresenta 8 estudos bíblicos desenvolvidos a partir do livro “Práticas Devocionais – Exercícios de Sobrevivência e Plenitude Espiritual“, do pastor Elben Magalhães Lenz César, adequados para uso individual ou em grupo, para estudos dentro ou fora da igreja, bem como para o desenvolvimento pessoal, discipulado e o testemunho do Corpo de Cristo (Ef 4.11-32).

Trecho originalmente publicado na edição 336 de Ultimato.

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