Há uma má notícia e uma boa notícia. Aquela é a reencarnação; esta é a salvação.

A má notícia cobra a dívida até o último centavo. A boa notícia perdoa a dívida (Cl 2.13, 14).

A má notícia deixa todo o fardo nas costas do devedor. Ele que se vire. A boa notícia transfere todo o fardo para os ombros de Jesus Cristo (Is 53.6).

A má notícia coloca o devedor num ciclo infinito de nascimento, morte e renascimento. A boa notícia coloca o devedor no patamar do paraíso (Lc 23.43).

A má notícia transfere o devedor de cadeia em cadeia. A boa notícia tira o devedor da cadeia (Cl 1.13, 14).

A má notícia fala de muitas mortes. A boa notícia fala de uma só morte (Hb 9.27).

A má notícia prega o renascimento. A boa notícia prega a ressurreição (Jo 11.25).

A má notícia promete a iluminação. A boa notícia promete a glorificação (Rm 8.18).

A má notícia glorifica o homem. A boa notícia glorifica a Deus.

A má notícia estimula as boas obras como instrumentos de purificação. A boa notícia estimula as boas obras como instrumentos de adoração (Mt 5.16).

A má notícia pretende resolver o problema do sofrimento humano aos poucos, vagarosamente. A boa notícia pretende resolver o problema do sofrimento humano de uma hora para outra, “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta” (1 Co 15.52).

A má notícia é atribuída em grande parte à revelação dos espíritos dos mortos. A boa notícia é atribuída à revelação do Espírito do Deus vivo (Is 8.19, 20).

Quando a má notícia já dominava o Oriente e o Ocidente por meio do hinduísmo, do budismo e do platonismo, a boa notícia surgiu nas montanhas ao redor de Belém, no dia do nascimento de Jesus, por boca de um anjo: “Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é o Cristo, o Senhor” (Lc 2.10, 11, NVI).

Texto originalmente publicado na edição 270 de Ultimato.

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