Meus irmãos, vocês que creem no nosso glorioso Senhor Jesus Cristo. (Tg 2.1a)

Todo o povo de Deus espalhado pelo mundo inteiro, para o qual Tiago dirige sua carta (1.1), tem uma coisa em comum: eles creem no glorioso Senhor Jesus Cristo! Não num Cristo qualquer, mas no glorioso Jesus Cristo, glorioso em tudo desde a eternidade.

Glorioso porque, no dia do seu nascimento em Belém da Judeia, houve a eclosão de um imenso coro angelical para louvar a Deus por causa dele (Lc 2.13-14). Glorioso porque no dia do seu batismo, os céus se abriram e a voz de Deus ecoou: “Este é o meu Filho, escolhido e marcado pelo meu amor, e alegria da minha vida” (Mt 3.17, AM). Glorioso porque, no dia em que ele estava orando em certo monte, Pedro, João e Tiago (não o autor da carta) viram-no em glória (Lc 9.32). Glorioso porque, no instante em que ele deu seu último suspiro, a cortina do templo rasgou-se ao meio de alto a baixo (Mt 27.51). Glorioso porque, no terceiro dia depois de sua morte, alta madrugada, o túmulo se abriu e ficou vazio (Lc 24.1-3).

Algumas versões referem-se não ao Senhor glorioso, mas ao Senhor glorificado. Outras preferem chamar o Glorioso de “Senhor da glória” (ARA, EP).

Porque creem em Jesus Cristo como o “Senhor da glória”, os leitores da Carta de Tiago e todos os demais que têm a mesma compreensão deveriam ser muito agradecidos. Embora o evangelho seja anunciado a todos, não é qualquer pessoa que tem a graça de reconhecer Jesus Cristo como o “Senhor da glória”. Quando Pedro confessou que Jesus era o Messias, o Filho do Deus vivo, o Senhor retrucou: “Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu” (Mt 16.17).

Reconhecer que Jesus é o Senhor da glória é dar o passo fundamental!

Trecho retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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