Apolo, com argumentos fortes, derrotava os judeus nas discussões públicas, provando pelas Escrituras Sagradas que Jesus é o Messias. (Atos 18.28)

Um pregador sem as Escrituras Sagradas não tem conhecimento, não tem argumento, não tem autoridade nem tem o que dizer. Como provar que Jesus é o Messias sem conhecer o rolo de Isaías, aquele que o etíope lia na viagem de volta a Etiópia? Nesse rolo está escrito que:

Uma jovem grávida daria à luz um filho e poria nele o nome de Emanuel (Is 7.14);

O povo que andava na escuridão veria uma forte luz (Is 9.2);

O servo do Senhor seria rejeitado e desprezado por todos, suportaria dores e sofrimento sem fim, seria maltratado, preso, condenado, levado para o matadouro, expulso do mundo dos vivos, morto e enterrado com os ricos (Is 53.3-9);

Esse mesmo servo tomaria sobre si nossa dor, nossas enfermidades, nosso pecado, nossa culpa, nosso castigo (Is 53.14);

Esse servo seria tratado como criminoso, sofreria o castigo que nós merecíamos e ofereceria sua vida como sacrifício para tirar os nossos pecados (53.12);

O servo aguentaria tudo humildemente e não diria uma só palavra em meio ao seu sofrimento (Is 53.7).

Recitando ou lendo essas passagens proféticas, Apolo conseguia convencer os judeus e os não judeus convertidos ao judaísmo de que o Jesus que sofreu, morreu, e ressuscitou em Jerusalém menos de 20 anos antes era de fato o prometido e esperado Messias.

Esse era também o ministério de Paulo, principalmente nas sinagogas judaicas: “Este Jesus que estou anunciando a vocês é o Messias” (17.3). O trabalho dos missionários era demonstrar, provar ou convencer que Jesus é aquela forte luz que destruiu a escuridão!

Trecho retirado de Refeições Diárias – No partir do pão e na oração. Editora Ultimato.
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