Não é o sangue de Abel, o primeiro a ser derramado sobre a terra (Gn 4.10). Não é o sangue de um cordeiro sem defeito passado nas laterais e nas vigas superiores das portas das casas dos israelitas na noite da saída do Egito (Êx 12.7). Não é o sangue de bode que o sacerdote oferecia em oferta pelo pecado e levava para dentro do Santo dos Santos no grande dia da expiação (Lv 16.15). Não é o sangue de carneiros, novilhos e touros seguidamente oferecidos ao Senhor. Não é qualquer sangue que pode remover pecados (Hb 10.4).

O único sangue que tem o poder de aplacar a ira de Deus e produzir perdão e purificação é o sangue de Jesus Cristo.

 

Daí a palavra de Jesus: “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.54).

Daí a palavra de João Batista ao referir-se a Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).

Daí a palavra de João: “Se andarmos na luz, como Ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho nos purifica de todo o pecado” (1 Jo 1.7).

Daí o novo cântico entoado pelos quatro seres viventes e pelos vinte e quatro anciãos em louvor a Jesus Cristo: “Digno és de tomar o livro e abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação” (Ap 5.9).

É no sangue de Cristo, no sangue do Cordeiro com “C” maiúsculo (Ap 12.11), no sangue da cruz de Cristo (Cl 1.20), no sangue da eterna aliança (Hb 13.20) – que lavamos as nossas vestiduras para entrarmos com Ele na presença de Deus!

Texto originalmente publicado na edição 278 de Ultimato.

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