A respeito de Jesus não há palavras mais concisas, mais solenes e mais profundas do que estas: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo. 1.14).

Você precisa parar reverentemente diante desse quadro e refletir sobre o significado de cada palavra. Dê especial atenção ao fato de que Jesus habitou entre nós cheio de verdade. Isso quer simplesmente dizer que o Senhor merece crédito no mundo cheio de hipocrisia, cheio de falsidade, cheio de engano, cheio de equívoco e cheio de mentira.

Jesus é um oásis de confiança e de segurança para o peregrino em busca de um ponto de apoio verossímil. Não se pode deixar de crer numa pessoa de confiança porque quase todos são mentirosos. Não se pode deixar de aceitar um modelo de doutrina porque quase todos os demais são falsos.

Tem que haver um poste de verdade no qual você pode se apoiar. Tem que haver uma lâmpada acesa, debaixo da qual você possa enxergar. Jesus se autoapresenta como a luz do mundo: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas” (Jo 8.12).

Já que “a graça e a verdade vieram por meio de Jesus” (Jo 1.17), a verdade repousa e permanece nele. Daí esta outra autoapresentação de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6).

Melhor do que você, Jesus sabe que já uma multidão de falsos profetas, falsos mestres, falsos apóstolos, falsos irmãos e até falsos cristos. Por esta razão, ele veio “cheio de graça e de verdade”, para levantar o padrão da verdade.

Jesus quer ajudá-lo a encontrar a verdade e comprometer-se diante dela. Não é à toa que ele insiste em colocar antes de alguns de seus pronunciamentos a expressão: “Em verdade, em verdade lhes digo…” Só no Evangelho segundo Mateus, essa frase aparece 30 vezes!

Em Jesus você pode confiar!

Texto originalmente publicado na edição 263 de Ultimato.

 

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