Nas últimas semanas as redes sociais ficaram agitadas após a divulgação de três shows promovidos pela Renascer em Cristo em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, com cantores gospel conhecidos. Até aí, nada diferente do que se vê, se não fosse o fato desses shows terem por nome “Som do Céu”. Como se sabe, esse é o nome de um evento-movimento promovido pela Mocidade Para Cristo do Brasil que acontece há mais de 28 anos em Belo Horizonte, um dos mais longevos encontros cristãos de arte que se tem conhecimento. Diga-se de passagem, nome registrado há vários anos no INPI. Nos palcos do “Som do Céu” – o original, muitos artistas surgiram e se tornaram referência de qualidade para o nosso país; ali também nomes importantes da MPB, como Wanda Sá, Rick Pantoja, Telo Borges, Fernando Merlino, entre outros, gente comprometida com Deus, levaram sua arte inspirando os mais novos. Muitas histórias foram escritas entre as montanhas de Minas, debaixo daquela tenda colorida.

Por isso a reação do público foi tão forte, com centenas, quem sabe milhares de postagens nas redes sociais, fazendo com que os promotores do “Som do Céu” da Renascer voltassem atrás e mudassem rapidamente o nome do seu evento. Prevaleceu o bom senso.

Marcelo Gualberto, diretor da MPC se manifestou: “o Som do Céu não é mais da MPC. O SDC é, antes de mais nada, um sopro do Pai, um presente de Deus para tantos que por ali já passaram. O SDC é  patrimônio de dezenas de milhares. O SDC é filho de muita gente”.

Em março de 2013 acontece a 29ª edição do Som do Céu. E que venham ainda muitos e muitos anos. Informações em breve pelo www.mpc.org.br.

  1. É uma pena que o mesmo “bom senso” ainda não existe (e quem sabe nunca existirá) quando se fala de direito autorais das igrejas…… Coitado do músico e do compositor que tentar se defender contra tantos absurdos que a gente vê por aí! Vai ser crucificado e receberá o selo do mercenário adorador de mamom….. Mas vamos em frente, aprendendo sempre! :-)

  2. A discussão suscitada e concebida, em função de uma nomenclatura, deve nos levar a uma acurada reflexão. Ora, torna – se necessário reconhecer o legado dos formadores do Som do Céu; agora, também faz – se imprescindivel ponderar sobre a relevância de haver uma abertura para o diálogo com outras vertentes cristãs, mormente apresente peculiaridades de estilos e gêneros.

  3. Quem já foi ao Acampamento da MPC e principalmente ao Som do Céu, sabe da importância desse evento! A MPC tem agido com seriedade e equilíbrio durante décadas! Através do agir de Deus, a MPC iniciou esse trabalho, maravilhoso! Se alguém quer fazer outro trabalho, tenha ao menos criatividade para colocar um outro nome, e não, “pegar carona” na MPC!

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