Por Daniela Xavier*

Na igreja em Thon Buri (Bangkok – Tailândia), vi uma cena que mexeu comigo. Líderes locais pediram perdão a uma senhora da igreja. Depois, duas lideranças pediram perdão entre si por divergências “intensas”.

Mas não era um pedido de palavras apenas. Aqui, culturalmente, o pedido é uma cerimônia. Eles chegam um diante do outro, pedem perdão olhando-se nos olhos e fazendo o tradicional “uai”: aquele gesto de unir as mãos, abaixando também a cabeça. Depois, oram abençoando o ofendido de joelhos. Este, por sua vez, levanta o outro e o abraça.

Depois, a comunidade canta louvores muito alegres, citando a libertação das obras e do domínio do diabo e louvam a Deus. Confesso que fiquei meio pasma com as cenas. E com a reverência do processo.

Imediatamente pensei como é difícil às vezes pronunciar “eu errei contigo, me perdoe…”. Como tratamos, em alguns casos, o perdão como uma formalidade ou como um mal necessário ao pragmatismo! Que forte ver a humilhação da confissão!

De fato, a cerimônia ali me fez lembrar uma verdade: o Evangelho humilha o pecador. O Evangelho nos joga no chão, nos quebranta e nos resgata do império das trevas!

Louvado seja Deus! Celebremos ao Senhor, que nos transportou para o Reino do filho do Seu amor! (Cl. 1:13)

 

*Daniela Xavier é missionária junto com sua família em Bangkok, Tailândia, pela Missão Kairós.

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