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Desde o primeiro ano de sua existência, a revista Ultimato publica notícias, artigos e entrevistas sobre os encarcerados, além de trechos de cartas enviadas por presos convertidos. Em agosto de 1968, há 46 anos, publicamos a notícia sobre o II Congresso Nacional do Movimento de Assistência ao Encarcerado ocorrido em Niterói, RJ, de 11 a 14 de julho de 1968. A edição de julho/agosto de 2006 dedicou mais de dez páginas à reportagem especial Vida carcerária abordando a questão do preso no Brasil, a diferença entre justiça e vingança, os presos evangélicos, superlotação, medo e pavor. Entre mais de cem encarcerados que recebiam Ultimato na época, sessenta deles preencheram um questionário sobre a vida carcerária colaborando com a edição. Um deles foi o conhecido cabo Bruno​ assassinado em setembro de 2012.

A lembrança dos que estão na prisão, que a Editora Ultimato faz questão de preservar, não é uma tarefa solitária e não se dá apenas com a publicação de conteúdo na revista. Há outras coisas acontecendo:

– Alguns cristãos envolvidos ou não com ministérios de capelania prisional, evangelização e defesa do direito do encarcerado também se lembram dos presos por meio da oração, doação de Bíblias e patrocínio de assinaturas da revista para envio gratuito a este grupo;

– Alguns presos que recebem a Ultimato enviam cartas à editora onde compartilham notícias do cárcere, da caminhada cristã, dos projetos de evangelização que desenvolvem nos presídios e também das lutas, solidão, saudades da família e do desejo de servir ao Senhor integralmente quando em condição de liberdade;

– Uma equipe da Ultimato é responsável por receber e encaminhar as cartas de acordo com o seu conteúdo. A Lucinéa é quem faz a triagem inicial, ajuda na preparação de cartas ou material a ser enviado e organiza as cartas em arquivos específicos. Recebemos uma média de dez cartas por mês; algumas delas são selecionadas para publicação na revista.

Você quer nos ajudar a “lembrar dos que estão na prisão” (Hb 13.3 – NVI)? Então escreva para <cartas@ultimato.com.br>. Será mais fácil seguirmos juntos!

 

• Ariane Gomes é responsável pelos projetos ligados às ações ministeriais da Ultimato.

 

  1. Achei muito interessante o artigo porque nem sempre os presidiarios encontram um espaco para compartilhar a vida deles enquanto presos. Muitas vezes, a visao que as pessoas fazem dos presos nao condiz com a realidade: nao se trata somente de preconceito mas de falta de oportunidade de se informar. Eu trabalho como ministro de culto em uma prisao na Italia e procuro levar para alem das barras o que os presos pensam, sentem e escrevem. Admiro o trabalho da Ultimato em dar voz aos que estao presos !

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