BlogUlt_14_06_13_Homem_lendoO best-seller “A Linguagem de Deus” é melhor compreendido quando lemos o primeiro capítulo de O Teste da Fé, do mesmo autor, Francis Collins. Não é por outra razão que “Aprendendo a linguagem de Deus” é o título do capítulo que abre o lançamento de junho da Editora Ultimato.

Para o ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano (EUA), “a descoberta de novas experiências” e o “aprendizado” estavam entre as coisas mais emocionantes da vida. No entanto, a certa altura, reconheceu viver uma contradição: “Se há uma coisa que os cientistas alegam, é que chegam às suas conclusões com base em evidências e eu estava bastante seguro de que não havia evidência para Deus, mas precisei admitir que não sabia”.

Ao ler o velho e bom C. S. Lewis, Collins percebia “pela primeira vez, que alguém pode vir a crer com uma base racional e que o ateísmo era provavelmente a menos racional de todas as escolhas”.

Como que “encurralado”, Collins vai montando um quebra-cabeça pessoal: “O argumento de Lewis sobre a lei moral, que seria o conhecimento do que é certo e do que é errado – o qual nos distingue de todas as outras espécies – foi o que considerei mais convincente até hoje. […] Essa parte do argumento levou-me a reconhecer que, se Deus existe, então ele se preocupa com as pessoas”. Ele continua: “Comecei a entender que talvez Deus estivesse me chamando por meio de uma linguagem com a qual eu vivera toda a minha vida sem apreciar sua fonte”.

Bem, a história inteira e também outras nove estão em O Teste da Fé, que carrega um subtítulo bastante apropriado: “Os cientistas também creem”.

Claro, nesses tempos em que ateísmo é moda, é preciso reconhecer, como o próprio Collins, que “não é fácil para um cientista falar sobre isso. Em círculos acadêmicos, há um certo tabu quanto a conversas sobre fé e, sendo assim, o tema esvaziaria um auditório mais rapidamente que qualquer outro que eu conheço. Acredita-se que isso não é assunto da ciência e que deveria ser deixado para conversas em casa ou na igreja. Eu compreendo as razões desse desconforto, mas considero uma infelicidade que essa visão tenha levado tanta gente a acreditar que ciência e fé são incompatíveis”.

 

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