[Por Ariane Gomes]

Uma mulher e cinco crianças, um homem falando com outros num cômodo apertado, uma mulher e um bebê em close, pessoas em uma refeição, músicos sorrindo – eis a descrição de algumas fotografias tiradas por Don Rutledge, renomado fotógrafo americano que morreu aos 82 anos em fevereiro de 2013.

Contratado pela agência nova-iorquina Black Star, Rutledge iniciou a carreira como freelancer enquanto ainda se empenhava no estudo do trabalho de grandes fotógrafos. Com apoio desta agência, viajou durante dez anos por vários países do mundo tirando fotografias para as revisas “Life, Look e Paris Match”. O reconhecimento pelo trabalho ao qual se dedicou com afinco veio depois da contribuição dada ao livro “Black Like Me, de John Howard Griffin, trabalho que o tornou internacionalmente conhecido.

Don Rutledge, renomado fotógrafo americano que morreu aos 82 anos em fevereiro de 2013.

Don Rutledge, renomado fotógrafo americano que morreu aos 82 anos em fevereiro deste ano.

No período em que colaborou com “Home Missions e The Comission, revistas da Junta de Missões de Atlanta e da Junta de Missões Estrangeiras em Richmond, no estado da Virgínia, Rutledge tornou-se conhecido por contar histórias do trabalho missionário por meio da fotografia. Viajando por mais de quarenta anos a centenas de países, ele registrou com notável habilidade momentos da humanidade dos missionários entre as pessoas com as quais eles conviviam e trabalhavam. Porque se preocupava, entre outras coisas, em captar o momento exato em que as relações entre as pessoas fotografadas se revelavam, o trabalho de Rutledge não apenas contribuiu para a divulgação de missões, mas também inspirou pessoas a orarem, se envolverem e perceberem os relacionamentos como expressão do amor de Deus.

Stanley Leary, fotógrafo que escreveu uma tese de mestrado sobre o trabalho de Rutledge, declarou que, independente da qualidade do trabalho realizado por outros fotógrafos, muitos deles jovens orientados pessoalmente por Don, todos foram tratados com honra, dignidade e respeito – atitude, além das lições de fotografia, que pode ter inspirado e ajudado muitos deles a perceberem e a captarem momentos singulares de amizade e graça.

 

Nota:
Este artigo foi publicado na revista Ultimato 342 (maio-junho/2013), que acaba de ser enviada aos assinantes. Ariane Gomes é assistente de redação na Editora Ultimato.

 

 

  1. Rutledge’s career took off when he provided photographs for the bookBlack Like Me by John Howard Griffin in 1959. However, over the course of the next 40 years, Rutledge traveled to more than 140 countries to capture “quiet moments of humanity and mission ministry in hundreds of classic photographs taken for the Home … Mission Board and later for the Foreign … (CHRISTIANITY TODAY).

    “A carreira de Rutledge decolou quando ele forneceu as fotografias para o livro “Black Like Me”, escrito por John Howard Griffin em 1959. Foi, porém, ao longo 40 anos seguintes que Rutledge, viajando por mais de 140 países, pode captar “momentos de silêncio [ou quietude] de tipos humanos e da [obra] missionária através de centenas de fotografias [consideradas] clássicas [a pedido da] Junta de Missões […] e mais tarde, Junta de Missões estrangeiras…”. (TRADUÇÃO LIVRE).

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