Ultimato acaba de receber mais uma impressão do seu Religião e Política, Sim; Igreja e Estado, Não, do sociólogo Paul Freston. E ele não usa meias palavras: “Se alguém me pergunta se confio em algum político evangélico, respondo que não. Aliás, biblicamente, não devemos confiar em príncipes, mesmo que sejam evangélicos e tenhamos ajudado a colocá-los no poder”.

Para os apressados, uma dica: o último e maior capítulo do livro é, talvez, o mais prático e gostoso de ler. Ali o leitor vai encontrar uma espécie de “tudo que você gostaria de saber, mas tinha vergonha de perguntar”, sobre os evangélicos e a participação política. Boa leitura.

  1. Eu também acho uma falta de vergonha na cara os irmãos e irmãs que tentam se eleger usando na frente do nome os títulos de :
    pastor, missionário.
    Jamais votaria neles.

  2. robsonn santos sarmento

    As colocações versadas pelo autor sober uma dissenção entre igreja estado merecem algumas e necessárias ponderações. Digo isso, em decorrência de a Igreja representar o âmbito resposável e incumbido de plasmar os adores do Senhor. Vale notar, adoradores pautado em decisões e procedimentos voltados ao servir, ao doar, ao partilhar e reconciliar. Isto implica o verberar de uma Igreja comunitária de servos, de discípulos e testemunhas de Cristo. Nessa mesma linha de raciocínio, o Estado deve ser interpretado, e aprecio muito essa expressão, como a sociedade institucionalizada voltado a preservar e estabelecer parâmetros em prol da vida. Destarte, tanto a Igreja quanto o Estado, embora possuam idiossincraisas distintas, se complementam no propósito de trabalharem pela vida, pelo próximo. Por fim, conceberia a nomenclatura Estao e Igreja como veículos promotores das boas-notícias ou dos interesses mesquinhos da natureza humana decaída.

  3. Não acredito que Deus tenha chamado evangélicos para serem políticos. Se fosse assim ele teria dito “Ide por todo mundo e fazer política a toda criatura”. Se um Pastor ou Ministro do meio evangélico entra para política ele terá que dispor o seu tempo para mostrar ao eleitorado sua plataforma de governo, então eu pergunto: onde é que ele vai arrumar tempo para pregar o evangelho, quem ele colocará em seu lugar?, será que essa pessoa não estaria deixando a ordem de Jesus em segundo plano e colocando o seu desejo político em primeiro lugar. Acho que antes de assumirem o evangelho, deveriam ter certeza se é isso mesmo que querem, para depois não misturarem as coisas achando que estão agindo em nome de Deus.

  4. Para todos os avangélicos que acham que podem ser políticos, recomendo que leiam 2Timóteo, Cap.2:4-Ninguem que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.

  5. robson santos sarmento

    As posições discorridas sobre uma incompatibilidade entre igreja e estado, politica e fé, indiscutivelmente, devem ser reelaboradas. Digo isso, em decorrência de segundo o texto de Jeremias 22.03 se torna claro e contundente a responsabilidade e o dever de primarmos por gestores públicos sérios e sinceros. Abro um parêntese e ressalto, ser igreja, em hipótese nenhuma, representa sermos ouvintes de sermões. Mais sim, partícipes e participantes de uma comunhão espiritual, por onde cada cristão assume a incumbência, antes de ser pastor, ou missionário, ou levita, ou membro, servo, testemunha e discípulo. Isto implica, então, sermos sal e luz em todas as instâncias sociais, econômicas, políticas, culturais, jurídicas, teológicas e espirituais.

  6. Coitados de Moisés, José no Egito, e outros mais… O homem é um ser político. Ocorre que os evangélicos_ políticos ou não_ não estão fazendo “a diferença” no mundo. Então pouco importa que estejam numa igreja ou num setor político, uma vez que estão mesmo é querendo “se dar muitoooooo bem” apenas no sentido financeiro de tudo.

  7. Fernanda, concordo, vivemos em sociedade e precisamos conhecer mais sobre a política…
    O Senhor nos chamou para sermos sal e luz, onde quer que seja.
    Não podemos deixar nas mãos de políticos sujos as decisões que afetam todo povo. O ideal seria termos homens íntegros em Brasília e porque não, homens de Deus lá (pastores, presbíteros, levitas), fazendo a diferença?

  8. Depois de várias conjecturações, podemos conlcuir: Somos obrigados a votar !!! O voto é obrigatório. Caso votemos em branco estaremos nos omitindo de escolher a pessoa correta que poderá nos dirigir. Assim, por omissão nossa, pessoas mal intencionadas poderão ascender ao poder. Salvo engano, isto é pecado. Podemos concluir que temos que votar em alguém.
    Pergunto: É melhor eleger pessoas de DEUS ou pessoas do mundo para dirigir uma nação, um povo e nós mesmos ?
    Podemos invocar várias passagens da bíblia para responder, mas deseja uma resposta objetiva: Pessoas do mundo ou pessoas de DEUS?

  9. Todos nós somos corruptos. Não há justo, um sequer. Corrompemos(furamos) nas filas de bancos, do INSS, dos almoços e jantares americanos pra ganhar uns minutos, sabendo que o banco, o posto, a refeição etc. e etc. não vão embora. Imagine milhões em nossas mãos e que vão embora!? Ladrão de tostão ladrão de milhão. Não devemos candidatar pra não sermos tentados; devemos fugir do mal, porque, se os anjos andam ao redor, mas Santanás anda ao derredor esperando uma brechazinha. Entenderam ou têm dúvida? Quem é o bom? Pois os que entraram, até o momento, foram tragados. Cite o crente político de exemplo? Cadê? Não entra não que dança. As misericórdias do SENHOR são as causas de não sermos consumidos.

  10. Meu caro Carlos Walace, o problema está justamente na diferenciação de quem é de Deus e quem é do mundo! Só porque é pastor é de Deus? Poderia apontar muitos dos pastores em evidência hoje que não possuem frutos dignos do Evangelho que dizem pregar. Fora que usar o fato de ser pastor para arrebanhar votos é repugnante.

  11. “meu povo perece por falta de conhecimento… ” Daniel, José, Neemias entre outros faziam o que? embaixadores do Reino significa cooperar em trazer os principios de Deus para a sociedade em que vivemos, como fazer isso se fechando em igrejas?!

  12. Quero externar aqui a minha opnião a respeito do assunto. Eu acho quanto a evangélicos ser ou não políticos, penso que o Ministro chamado por Deus para pastorear um rebanho, não devia fugir da sua vocação, mas o membro da igreja creio que tem todo o direito de assumir um cargo público, além do mais ele é também um cidadão brasileiro, com direitos e deveres. O que acontece é que muitos quando chegam lá, se deixam levar pelo rolo compressor, e se não der testemunho, fazer a diferença, dizer para que veio, então não adianta, é melhor que não se habilite. Essa é minha opnião.

  13. Pr. Wellington da Cunha Waldhelm

    Vejo que Deus tem uma pessoa chamada para exercer certas posições de liderança, e pastores jamais deveriam misturar vocação com política. Ou é pastor ou é politico.
    Liderança cristã, mais do que outra qualquer, precisa escolher objetivos que são coerentes com a vontade e lei de Deus. A liderança positiva precisa ser exercida por um homem ou uma mulher que conheça a Deus e inclua os alvos dele. As prioridades do líder precisam ser prioridades bíblicas. Suas qualidades precisam ser aquelas que lhe dêem o nome de amigo de Deus (]o 15.15) e de cooperador com ele (lCo 3.9). Como Paulo, sua ambição única será agradar a Deus (2Co 5.9). O apóstolo sabia que tinha sido escolhido por Deus para liderar outros, mesmo antes de seu nascimento (Gl.1.15). Deus lhe deu a responsabilidade de influenciar permanentemente outras pessoas para a glória dele.
    E para glorificar a Deus, cada um tem seu chamado, não vejo problemas ter crentes na política, mas vejo problema de ver “pastores” dizendo que Deus o chamou para liderar na política.

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