Enviado por Paula Mendes

Tio Patinhas, o famoso ricaço das histórias em quadrinhos, guardava em sua caixa-forte uma relíquia: a primeira moeda que conseguiu em toda a sua vida de multimilionário. Quem conhece o desenho sabe que a moedinha era guardada a sete chaves e era alvo de todo tipo de ataque dos irmãos Metralha, que achavam que toda a sorte do muquirana estava na moeda.

Deixando de lado as superstições, a motivação do pato é entendível; afinal, tudo começa com o primeiro passo.

Sebastião Lisboa Vargas é o número 1 da Ultimato. Quando ele se tornou assinante, em 1968, a revista era só um jornal e não havia tantas histórias para contar. Tudo estava apenas começando.

No feriado de Corpus Christi, o número 1 veio conhecer a sede da editora, acompanhado de uma caravana de Leopoldina e arredores. Foi uma tarde de fotos, lembranças e apresentações. Os mais de quarenta visitantes foram recebidos pelo reverendo Elben César, que fez questão de recepcionar o grupo e deixá-los bem à vontade.

Regados a doce de leite, queijo e café mineiro, eles ouviram muitas histórias.

Ouviram, por exemplo, o reverendo Elben contando como seu irmão Éber havia saído de Kombi pelas cidades vizinhas de Viçosa em busca de assinantes, e havia parado justamente no Armazém do Sebastião. E também a história de como surgiu o nome da revista — um ultimato de um padre para que o dono da rádio não concedesse um programa aos evangélicos, ou ele retiraria seu apoio. “Perdi o programa, mas ganhei o nome” — conta o reverendo para os visitantes.

Sebastião levou de lembrança um cartão assinado por todos os funcionários da editora, além, é claro, do doce de leite de Viçosa.

Já o reverendo ganhou um chapéu caipira, uma alusão ao mineiro com Cara de Matuto. E ele gostou tanto que ficou com o chapéu durante toda a visita.

Ainda bem que depois do número 1 vieram outros. E como o Tio Patinhas, nos orgulhamos por saber que tudo começou com apenas um.

  1. Linda história!!!

    Como é bom saber que apesar do sucesso e da importância de ULTIMATO no contexto da igreja evangélica brasileira, não se perdeu a doçura e as boas lembraças das origens. Somente gente boa de Deus age assim! E é isso que a ULTIMATO é… Um bando de gente boa de Deus!

  2. Conheci ULTIMATO na minha adolescência, na década de 1980. Amei um artigo do Robinson Cavalcanti sobre Unidade… De lá pra cá vejo com tristeza a situação do cristianismo, porém, alegra-me a certeza de que muitos são chamados, mas poucos serão escolhidos…

  3. Como é bom saber que Deus apartir de 1 pode trazer a vitória.
    Um que esteja disposto a ajudar, compreender, renunciar, perseverar, assumir um compromisso com o SENHOR, e vislumbrar lá ao longe uma certeza de vitória.
    PARABÉNS!!! Ao sr. Sebastião que confiou, aos pioneiros que insistiram, buscaram, e hoje podem ser vistos os grandes feitos de DEUS, apartir de 1.

  4. Antoniel Nascimento

    Que bom heim reverendo Elben! tão saudável este relato do assinante número um. Eu não sei em que número eu entrei nessa, mas que gostei e estou até hoje, estou. Louvo a Deus por essa turma maravilhosa e pela revista ultimato. Que Deus continue nos abençoando assim. Saudações em Cristo.

  5. Antonio Paulo Alves

    Não sei em que ordem estou na lista de assinates, mas o fato é que desde que me tornei um deles, tenho sido ricamente abençoado. Ainda não tive o privilegio de conhecer a Revista, mas espero em Deus, que se me depare boa oportunidade. Até lá, vou renovendo minhas assinaturas sem pensar duas vezes. Deus os abençoe

  6. Pr Sinesio Vilaça Filho

    Não sou o numero um, mas conheço a revista e o editor a quase 40 anos, desde que era apenas 8 folhas, em preto e branco, lembro de uma materia de capa “Se tivesse um filho, seu nome Seria Lucifer”
    Marcou bastante.
    Parabens a todos os funcionarios e um abraço ao Pr. Elbem do “Sinesinho”. Saudades….

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