Até onde podemos ir?
Na semana passada mais uma batalha da longa “guerra” entre ciência e religião parece ter chegado ao fim no Brasil. Com o voto do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), prevaleceu no Plenário do Supremo a autorização do uso de células-tronco embrionárias em pesquisas científicas, sem restrições. 

Marco Aurélio argumentou que a vida pressupõe não só a fecundação, mas a viabilidade, "e essa inexiste sem a presença do que se entende por gravidez, ou seja, gestação humana". Ele destacou que o texto legislativo traz restrições ao uso de embriões, considerando apenas o uso de embriões produzidos por fertilização in vitro, inviáveis, congelados há mais de três anos e com o consentimento dos pais, que forneceram o material.

Na opinião do ministro, a função dos ministros, neste julgamento é "definir o destino dos óvulos fecundados, que fatalmente seriam destruídos e podem, devem ser utilizados sempre na tentativa inesgotável do progresso da humanidade". (Fonte: www.adital.com.br)

Não é de hoje que ciência e religião se estranham. Mas até que ponto a ciência pode interferir no que cremos? Prateleira relembra hoje uma entrevista publicada há 9 anos: “A compreensão científica não anula a visão religiosa, nem esta elimina aquela” que fala um pouco dessa conturbada relação a partir da teoria da evolução (onde tudo começou ou piorou).

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