O livro

As palavras de Martin Luther King “Não à violência do coração, não à violência da palavra, não à violência do punho” são ainda bastante atuais. E a violência contra a mulher praticada por parceiro íntimo não poupa a igreja.

Até Quando? mostra a importância e o papel da comunidade de fé nessa questão, especialmente, nos momentos mais sombrios, quando a mulher sofre lesões físicas e feridas psicológicas nas mãos da pessoa que mais deveria amá-la e protegê-la. Também aponta caminhos para a capacitação das igrejas para acompanharem bíblica e pastoralmente pessoas que sofrem violência e pessoas que usam a violência.

O que disseram…

“Coloco-me ao lado dos autores para lamentar a omissão das lideranças religiosas — inclusive de igrejas cristãs — sobre a violência contra a mulher. Todo cristão deve estar disposto a levar às últimas consequências a luta em defesa da mulher vítima de violência.”
Carlos Queiroz

  1. #1 por valdenice em 9 de abril de 2010 - 13:18

    Importantissimo a questão da violência no lar, inclusive por homens que se dizem cristãos. Pernambuco é campeão em assassinato de mulheres, um consequência do machismo e impunidade que reina em nosso estado. Eu sou professora num dos bairros mais violentos do Recife, o Coque, e entre as mães de alunos que estudaram comigo no Ensino fundamental I (alfabetização à 4ª série), tinha muitas mulheres que sofriam violência verbal, física, estupros, humilhação. A Igreja tem o compromisso da Missão Integral, e entre elas a luta contra toda forma de violência, Jesus nos ensinou isto.

  2. #2 por Ana Paula Fernandes em 9 de abril de 2010 - 20:37

    Prezados, graça e paz!!!
    Sou graduanda em Serviço Social, e faço parte de um grupo de estudos sobre a “questão de gênero”, e acredito ser muito necessário obras desta natureza, porque muito escuto da culpabilidade da cultura judaico-cristã referente à opressão e exploração que a mulher sofre na sociedade contemporânea, e confesso que precisamos desmascarar toda essa mentira sobre o relacionamento de Cristo e as mulheres.

  3. #3 por Meire Fernandes Barbosa em 13 de abril de 2010 - 11:55

    Um tema que sempre me intrigou. Sou seguidora do evangelho, a única de uma família.Cresci vendo meu pai agredindo minha mãe e isso se dava na década de 60/70. Hj estamos em 2010 e esse tipo de violência permanece. O que mais me intriga é o fato de nos assombrarmos com o fato de “cristãos” cometerem esse ato. Somos pessoas comuns. Temos um discurso que não somos diferentes de ninguém, mas nos assombramos com esse tipo de violência. Interessante isso, não? Sou contra qq tipo de violência a mulher, ao homem, a criança, ao animal, ao bem público, ao budista, ao maçon, ao espírita, ao umbandista…..Homem não DEVE BATER EM MULHER, nunca!!! E ponto final! Quero muito ler esse livro….

  4. #4 por Aline em 28 de abril de 2010 - 17:42

    Meu ex-marido denomina-se cristão. Temos filhos e, por vezes, não poucas vezes fui agredida moral e fisicamente. Ao denunciar tal fato ao Pastor da nossa Igreja, ouvi a incrível pergunta: o que você fez para apanhar???
    Separamo-nos e a cada final de semana, no horário de visitação, era um sofrimento: provocações, ameaças, desobediências à ordens judiciais… As autoridades não davam importância as minhas queixas. A Igreja muito menos. “Tornarei a sua vida um inferno” foi a frase que mais ouvi. Aos domingos, lá estava o “santinho” à frente da Equipe de Louvor na Igreja. Durante a semana, abordava-me no trabalho e ficava me intimidando. Mudei de cidade para ter paz. Fugi para ter paz e um pouco de dignidade. Para minha surpresa, hoje, a psicopata sou eu, conforme qualifica a tal Síndrome da Alienação Parental.
    A Lei Maria da Penha coíbe os abusos contra a mulher que sofre violência doméstica. Enquanto isso, a Síndrome da Alienação Parental irrestritamente rotula a mulher que protege a si e a sua prole de um ex-marido e pai violento rotulando-a de psicopata!

  5. #5 por ILKA GUEDES em 29 de maio de 2010 - 11:39

    incrível como continuamos na pre-historia com relação ao comportamento humano quando se fala em relacionamento homem-mulher.só o poder de deus poderá mudar a animosidade do homem macho. por mais unidos que sejam, existem farpas que desestrutura qualquer casamento, qualquer relacionamento. só há uma solução: oração!

  6. #6 por ILKA GUEDES em 29 de maio de 2010 - 11:41

    oração, oração, oração!

  7. #7 por Fátima Bicchieri em 19 de julho de 2010 - 23:21

    Sou acessora jurídica no Centro de Referencia ao Atendimento a Mulher Vítima de Violência Doméstica em Belford Roxo, RJ. Fico muito contente com a publicação deste livro, pois a violência contra mulher está crescendo e o esclarecimento no meio meio evangélico é muito importante, principalmente porque 85% das mulheres que atendo são evangélicas. Espero que esta publicação chegue até as igrejas, para que os pastores possam conscientizar a congregação deste mal que vem se alastrando e destruindo os lares cristãos.

  8. #8 por Cristiano lorete,BH,MG em 23 de julho de 2010 - 23:47

    Oraçao.mas também ação,ação e mais ação.

  9. #9 por Isaias Dias Santos em 23 de dezembro de 2010 - 12:12

    Muito me preocupa com este tipo de assunto sendo que muitas das vezes nos esquecendo do maior causador de tudo isso (o inimigo, o diabo, encosto, etc.) Não devemos subestimar e nem super estima tal “assunto”.

    Ele veio para roubar, matar e destruir e muitas das vezes se faz de ovelha para se infiltrar no meio do povo de DEUS e não percebemos este tipo de disfarce. Mas como descobrir esse tipo de disfarce? Buscar a Deus de todo o coração, entendimento está a reposta.

    QUANTO TEMPO GASTAMOS LENDO A BÍBLIA?
    QUANTO TEMPO GASTAMOS ORANDO?
    QUANTO TEMPO GASTAMOS COM NOSSAS FAMÍLIAS?

    Abraços

  10. #10 por mayara em 24 de setembro de 2011 - 8:39

    Ana Paula Fernandes :
    Prezados, graça e paz!!!
    Sou graduanda em Serviço Social, e faço parte de um grupo de estudos sobre a “questão de gênero”, e acredito ser muito necessário obras desta natureza, porque muito escuto da culpabilidade da cultura judaico-cristã referente à opressão e exploração que a mulher sofre na sociedade contemporânea, e confesso que precisamos desmascarar toda essa mentira sobre o relacionamento de Cristo e as mulheres.

  11. #11 por Marta O. Abreu em 29 de setembro de 2011 - 18:08

    Sou advogada e tenho militado a favor das mulheres agredidas, através da conscientização às igrejas, onde sou convidada, de que todo esse quadro de violência tem só uma raiz: o pecado. Muitas famílias têm sido destruídas, filhos traumatizados, mulheres desconfiadas de tudo e de todos… Vou adquiri este livro, que é muito bem-vindo.

  12. #12 por Eduardo Manoel Silva Carrol em 1 de dezembro de 2011 - 17:10

    Meu querido Isaías que legal sua disponibilidade em escrever e partilhar o seu pensamento mas, cada vez que procuramos demonizar ou endiablar a violência doméstica tiramos a responsabilidade daqueles que deveriam amar e proteger suas esposas. Para mim o melhor caminho é tirar o diabo desta história e os homens começarem a entederem que homens e mulheres são iguais perantes Deus, e que a violência é uma grande covardia e grande pecado.

  13. #13 por Cícero Alvernaz em 13 de dezembro de 2011 - 16:16

    A violência contra a mulher é algo inconcebível e lamentável. Para intimidar os homens, se criou as delegacias da mulher em todo o Brasil. Entretanto, violência não é “privilégio” dos homens, nem das mulheres: é um desvio sócio-patólógico, um problema inerente ao ser humano. Sabemos que as mulheres também são violentas, mas, infelizmente, muitos não tem coragem de admitir esta verdade.

  14. #14 por Cícero Alvernaz em 14 de dezembro de 2011 - 7:51

    A violência entre homens e mulheres sempre foi discutida, mas nunca foi resolvida nem entendida. Quando um casal briga, geralmente a mulher leva a pior por ser mais fraca fisicamente. Isto parece muito obvio, porém, se fosse já teria sido resolvido. Todo tipo de violência é lamentável, tanto a violência do homem, quanto a violência da mulher. O que eu não consigo entender é que sempre falam só da violência do homem. Isto pode ser politicamente correto, mas não condiz com a verdade.

  15. #15 por Eliane em 27 de maio de 2013 - 16:11

    O problema de existir lobos disfarçados de cordeiros é que começamos a achar que cordeiros agem como lobos, e isso é o que tem acontecido nos dias de hj qdo se fala dos cristãos.

    A Palavra diz que Deus não toma o culpado por inocente, e que é um Deus justo que não se alegra com a injustiça. Diz também que não devemos nos conformar com esse mundo. Sim, devemos ser sempre inconformados com os rumos da carruagem desse mundo, mas é o contrário o que está dizendo o testemunho de muitos. A ponto de os de fora, que não temem a Deus serem mais sensíveis a esses temas enquanto a igreja finge que nada está acontecendo. Se esquece também que muitos agressores, religiosos ou não, usam de respaldo na Bíblia Sagrada se aproveitando de trechos fora de contexto e fortemente distorcidos, e isso com certeza afetará a fé dos filhos e conhecidos de forma quase irremediável. Por isso acredito que não, não há como esse tema ser superestimado. Ele é mais grave do que se imagina. Pois, se não nos arrependermos e atentarmos para as injustiças e protegermos os oprimidos, podemos orar meses a fio, e nada vai mudar. Pois a Bíblia é bem clara no que deve ser feito. Orar-ação, isso sim devemos fazer com urgência. Pois sim, omissão é pecado. Reparem que Cristo no juizo final diz aos condenados: vcs NÃO me vestiram, NÃO me visitaram, NÃO me destes de comer, e etc. Ele não diz aos agressores, cuja condenação é óbvia, mas aos que omitiram sobre a morte de muitos e acham que não há nada de errado com elas.

    Devemos orar por discernimento e ousadia, e confessarmos toda vaidade que nos prende as aparências e nos ensurdece ao chamado de Deus para as dores do mundo.

(não será publicado)