Afinal, como nascem os missionários? De onde vêm? Para onde vão? O que fazem? E por que fazem o que fazem? Se a fábrica de brinquedos do Papai Noel fica no pólo norte, a fábrica de missões fica em Jerusalém. Se do pólo norte vem o Papai Noel, de Jerusalém vêm os missionários.

Para mim, Jerusalém é a cidade onde vivemos. E o “ide” de Jesus não significa que eu não possa ficar. E, mais, não é apenas uma questão de geografia.

Fábrica de Missionários aponta para uma compreensão mais abrangente e bíblica da palavra “missionário”.

* * *

“Existem duas palavras que o diabo gosta de usar na igreja: “leigo” e “missionário”. A primeira desqualifica a maioria dos cristãos, colocando-os como coadjuvantes na tarefa missionária. A segunda qualifica uma minoria como sendo os únicos sobre quem pesa a responsabilidade de realizá-la. Os que vão para outros países têm uma forte convicção de chamado; os que ficam não têm convicção alguma. Não deve ser assim. Fábrica de Missionários nos apresenta um novo desafio.”
— Ricardo Barbosa

  1. Estou perplexo! Ler Amorese sempre sido um conforto, tanto quanto possa utilizar esta palavrinha aqui. A “divisão” diabólica: “leigos-missionários” é patente, mas só após a leitura compreendi o tamanho do estrago que faz. E ser missionário “em casa” é, infinitamente mais difícil; tenho aprendido essa verdade nesses anos todos longe “de casa”.

  2. Prezado Magno: fico feliz com seu comentário, irmão. De fato, ser missionário ’em casa’ é mais difícil. Tem muito daquele ‘veio para o que era seu, mas os seus não o receberam’. Mas não devemos esmorecer. Os da ‘casa’ aprenderão na proximidade da nossa frágil humanidade. De repente aprendem, também, como um servo do Senhor é por ele levantado, após uma queda. Sim, tenho aprendido com isso, também. Abraço.

  3. FÁBRICA DE
    MISSIONÁRIOS
    Nem leigos, nem santos (NESTE CASO NÃO HÁ MEIO TERMO, É OU NÃO É… LEIGO É FRIO…SANTO É QUENTE….NO MEIO É M O R N O !).

    O autor destaca inúmeras vezes JERUSALÉM.
    Creio que nossa Jerusalém não fabrica missionários, nunca fabricou. O Espírito Santo que separa de “nossas Jerusaléns” e envia. Deus foi o primeiro missionário, a missão continuou na pessoa de Cristo e atualmente o Deus Espírito Santo continua clamando A QUEM ENVIAREI? Portanto, aceitar que missões começou em Jerusalém é acreditar que muitos ainda precisam esperar em Jerusalém, quando a ordem é simultânea para o corpo de Cristo.
    É contraditório muitas vezes quando lamenta a falta de compreensão na adolescência sobre a missões. Questiona os modelos das abordagens feitas a ele sobre o tema. Subliminarmente, culpa sua aversão, relutância, ou melhor, sua incompatibilidade a MISSÕES transculturais devido a isso. O que reflete hoje em seu desprendimento a MISSÕES URBANAS. Conforme grifo do autor: ”Esperamos que os seus mestres de missões..”…E queremos acreditar no final no PODER MÁGICO DE PENTECOSTES…Mostra o quanto ele refuta a ideia de um chamado específico. O chamado transcultural sempre foi precedido pela obra redentora de Cristo na cruz. É Ele quem vai gerar no íntimo de cada indivíduo o clamor do “macedônio”: passa e ajuda-nos. Concordo que um pai zeloso poderá influenciar seu filho em sua tomada de decisão, mas a convicção de sua responsabilidade perante a propagação do Evangelho de Salvação e Condenação vem somente pelo Espírito Santo.

    O autor aborda retoricamente o “olhar para perto”.
    Ao contrário Cristo nos ensina a levantar os nossos olhos, não somente para perto e não somente para longe e sim olhar simultaneamente para ambos. Gosto das frases de Oswald Smith: “A tarefa suprema da Igreja é a evangelização do mundo”… “Por que alguém deveria ouvir do evangelho duas vezes, quando há pessoas que não ouviram nenhuma vez?”.

    O autor faz uma analogia infeliz sobre a fábrica de papai Noel e uma possível fábrica de Missionários. Mais uma vez ele se utiliza de sua experiência itinerante a fábrica da Kibon como sugestão ao conhecimento de onde surgem os missionários. A meu ver, eles surgem do clamor feito ao dono do campo: “… mande trabalhadores para a sua seara” (Mateus 9:35-38).

    • Puxa, Irmã, se você me tivesse ensinado todas essas coisas antes de eu escrever esse livro, ele teria saído bem melhor. Que pena que você só chegou com a obra pronta. Mas tenho esperança de que escreverá o seu livro sobre missões. Esse, sim, será muito bom. Grande abraço.

  4. Gostei muito de ler a “Fábrica de Missionários”. Pareceu-me uma leitura madura, sem radicalismos, ao mesmo tempo que honesta, sem desviar do foco. Em síntese, Amorese quer dizer que o lugar ideal para a formação do caráter cristão é a família. Quem quiser torcer suas palavras pode fazê-lo à vontade. Afinal, estamos num estado democrático de direito, e a manifestação individual é livre. Mas eu sinto falta de posturas honestas, maduras e ponderadas como as de Rubem Amorese. Isso não nega a fé nem os princípios que conhecemos. Muito menos o ardor missionário. Quem lê, entenda.

  5. Querido Rubem

    Nao sei por que outros meios posso te contatar. Tomo assim a liberdadade de usar teu blog. O mundo nao acabou e nem eu, aqui de primeira engrenada subindo a montanha de novo – ufa!!!
    Sendo assim, vao aqui meus sinceros votos de um prosperesimo e felicissimo 2013 pra voce e teu maravilhoso clan. Um beijo carinhoso na dona Marina e no seu Evaldo. God bless you.

    • Querido Pedro:

      Que surpresa boa, mermão (como dizem lá no Rio)! Fico feliz em saber que está subindo a montanha de novo, de primeira marcha. É bem o meu caso. 🙂
      Desejo a você, também, um abençoado 2013. Dou seu recado aos meus pais, na primeira oportunidade. Pode deixar.
      Abração, Pedro.

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